sábado, 18 de setembro de 2010

CFP = Rede Globo ?

O título deste post faz alusão a um comentário de um leitor do blog. Nele o "anônimo" quer saber qual a relação que existe entre o personagem da Rede Globo e o CFP. Em outras palavras, a responsabilidade pelo desvio ético do personagem cabe exclusivamente à Globo sem que o Conselho nada possa fazer a esse respieto. Vamos lá...

Essa não é a primeira vez que um folhetim televisivo retrata um profissional que haje fora do que se considera o limite legal de atuação profissional. Até aqui nada de espantar já que os autores das novelas não têm a obrigação de conhecer os códigos éticos de conduta profissional. Por outro lado, a situação mostrada, da Psicóloga fazendo regressão à vidas passadas, está dentro do imiginário coletivo para a situação ´parece não despertar nenhum tipo mais grave de polêmica.

Nas demais evzes que situação semelhante ocorreu, temos observado que os diversos conselhos profissionais se manifestam sobre a questão, nem que seja para marcar uma posição, defender aspectos do exercício prpofissional. Mas as maiores controvérsias não estão ligadas à maneira equivocada como a rotina de alguns trabalhadores é exibida.As discussões mais acaloradas são em relação à construção do perfil de alguns profissionais. Um exemplo bastante recente foi a ação do personagem de Gianecchini na novela Pasione. O Conselho de releções Públicas se sentiu ofendido e protestou contra o papel do personagem.   E nesse quesito, os campeões de reclamações são os enfermeiros. Duas Caras, com a Alzira de Flávia Alessandra, e Desejo Proibido, com a personagem Raquel interpretada por Letícia Birkheuer, foram as duas novelas mais recentes a provocar a ira dos profissionais de enfermagem do país. Tudo porque eles alegam que as novelas sempre mostram as profissionais da área como vilãs ou com uma conotação sexual.

Seja lá como for, sabemos do forte penetração que as novelas tem no país. Ao deixar passar em brancas nuvens os desvios da profissional o CFP permite que uma imagem distorcida do exercício profissional vá se formando no imaginário coletivo. É esse mesmo público que chegará demandando nos espeços de atuação por este tipo de intervenção. Por outro lado, vários profissionais mais desinformados seguem nessa mesma trilha achando que esse tipo de atuação é permitido.

Da leitura do nosso código de ética profissional é fácil perceber que o profissional que utilizar esse tipo de técnica incorre em falta ética passível de punição. Nem que fosse para "orientar" e "educar" a população o CFP deveria se manifestar sobre o tema, prinipalmente porque não se trata de uma questão relacionada ao perfil do profissional, mas ao exercício profissional.

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