segunda-feira, 31 de maio de 2010

Empresa que fabrica iPhone contrata psicólogos para conter suicídios

do Portal G1

A fabricante de eletrônicos Foxconn, de Taiwan, anunciou nesta segunda-feira (24) que está contratando profissionais de saúde mental, entre eles psicólogos, para tentar conter uma onda de suicídios de funcionários de suas fábricas na China.


O anúncio foi feito dias após mais um funcionário ter se suicidado, pulando da janela de um edifício, informou a edição on-line do jornal de Hong Kong South China Morning Post.

Nesta terça-feira (25), mais um empregado da Foxconn teria se matado. De acordo com os números divulgados pela imprensa local, houve pelo menos 11 tentativas de suicídio de funcionários neste ano. Dois trabalhadores teriam sobrevido, apesar de gravemente feridos.

Depois de mais um suicídio, trabalhadores da companhia fizeram um protesto próximo ao escritório de Hong Kong. Durante o ato, queimaram imagens de iPhones, um dos principais produtos fabricados pela Foxconn, que emprega mais de 700 mil pessoas – cerca de 300 mil em duas fábricas nas províncias chinesas de Shenzhen e Hebei.

Também nesta terça-feira, o presidente da companhia, Terry Tai-Ming Gou, falou sobre o caso. Ele afirmou que fará "todos os esforços" para conter o problema e amenizar os impactos nos demais trabalhadores. Além dos profissionais de saúde, monges budistas vão visitar as fábricas para "confortar os funcionários".

Jornadas mais longas

O fundador da companhia afirma que as fábricas não mantêm trabalhadores em condições ruins. Uma investigação aberta no ano passado pela Apple revelou, porém, que os trabalhadores estavam cumprindo jornadas mais lonfas do que o máximo permitido.

O caso da Foxconn ganhou repercussão mundial em 2009, depois que um funcionário da Foxconn se suicidou após ser interrogado sobre o sumiço de um protótipo de uma nova versão do iPhone.

A ONG China Labour Watch, que faz campanha pelos direitos dos trabalhadores, criticou a Foxconn por manter o que considerou ser "uma administração estilo militar e condições de trabalho ruins" e pediu que a empresa "inicie uma análise aprofundada da vida nas suas linhas de produção".

Quem somos nós (4)

Daiana Melo, Psicóloga (CRP-03/IP 6567), graduada pela FTC, experiência em psicologia neonatal. Sanitarista, Pós - graduada em Saúde Pública pela Faculdade Estácio de Sá, Coordenadora da Comissão de ética do GEPPSI(grupo de estudos e práticas em psicologia) e Gerente de Relações Humanas da PG serviços LTDA-ME. Estagiou na COF(Comissão de Orientação e Fiscalização do CRP- 03 no ano de 2007 e atualmente atua em Clínica.

Daiana é candidata a conselheira suplente do CRP/03

Quem somos nós (3)

Nadia Maria Dourado Rocha: Possui graduação em Psicologia (UFBA), doutorado em Psicologia (USP). Professora aposentada da UFBA onde, por três gestões, exerceu o cargo de Chefe do Departamento de Psicologia.É docente da Faculdade Ruy Barbosa, onde desenvolve pesquisa em História da Psicologia e coordena o o Centro Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão. Integra o Grupo de Trabalho em História da Psicologia da Associação Nacional de Pesquisa e Pós graduação em Psicologia. Membro correspondente da Academia Paulista de Psicologia. Compõe o grupo de Pesquisa em História da Psicologia da PUC-SP, inscrito no Diretório dos Grupos de Pesquisa do Brasil do CNPq. Integrou a comissão organizadora dos cinco primeiros congressos Norte Nordeste de Psicologia e coordenou a realização do VI Congresso Nacional de Psicologia Escolar. Foi Diretora social e vice-presidente da APUB-SSind. Conselheira efetiva do CRP-03 (Bahia e Sergipe) em duas gestões e conselheira efetiva do CFP no início da década de 90.

Nádia é candidata a conselheira efetiva do CRP/03

Quem somos nós (2)

Roberto Calmon Pessôa, Psicólogo, Especialista em Administração e Mestrando em Psicologia, pela UFBA, Psicanalista, Professor do curso de Psicologia da UNIJORGE, atua em Clínica e Orientação Profissional.

Roberto é candidadto a conselheiro suplente.

Quem somos nós

Nesta postagem iniciamos a apresentação dos membros da chapa. Ela consiste em um breve cv que poderá ser complementado por outras informações que julgarmos necessárias à qualquer tempo. Os nomes são apresentados sem qualquer ordem específica.

Adriano de Lemos Alves Peixoto é graduado em Administração (EAEB, 1989) e Psicologia (UFBA, 1999), especialista em Direitos Humanos (ESMP/UNEB, 2001), Mestre em Administração (UFBA, 2003) e PhD em Psicologia (Institute of Work Psychology - University of Sheffield / Inglaterra, 2008). Sua área de atuação é a Psicologia Organizacional e do Trabalho. Participou da concepção, criação e coordenação do Congresso Norte Nordeste de Psicologia (CONPSI); atuou com o CRP na questão dos Moradores de Rua, participando e organizando o 1º Censo do Moradores de Rua uma das primeiras iniciativa do CRP/03 junto aos Conselhos Públicos de Assistência Social. Participou da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de Salvador. Atualmente é bolsista de Pós Doutorado pelo CNPq no Instituto de Psicologia da UFBa.

Adriano é candidato a conselheiro efetivo do CRP/03.

domingo, 30 de maio de 2010

Escrever cartas é uma parte fundamental da aprendizagem

Do Diário de Notícias em Portugal  nos chega uma reflexão bastante interessante sobre o processo de aprendizagem da escrita.

Esforço de escrever uma carta, "de aprender fazendo", é insubstituível, lembram os psicólogos. Que ainda assim defendem que não podemos diabolizar os computadores.


Tomás tem sete anos e nunca escreveu uma carta. "Porquê?" e "Para quem?" são as respostas quando lhe perguntamos as razões. Não é caso único. Segundo um estudo no Reino Unido, uma em cada cinco crianças nunca recebeu uma carta e mais de um quarto não tinham escrito uma carta no último ano. Cerca de 10% nunca tinham sequer escrito uma. Com destaque para os rapazes.

Pelo contrário, na semana anterior, quase metade dos 1200 entrevistados - com idades entre os sete e os 14 anos - tinham enviado ou recebido mensagens de e-mail ou em redes sociais na Internet. Para o psicólogo educacional José Morgado, do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), os dados representam também a realidade portuguesa. E os números dos correios confirmam essa percepção, lembra. "Todos usamos cada vez menos o suporte papel, incluindo as crianças. Mas numa fase de aprendizagem isso não é desejável", explica.

"A cabeça e a mão são as bases, e o esforço de escrever uma carta, de aprender fazendo, é insubstituível", lembra o psicólogo, acrescentando que a maior parte dos especialistas insiste na importância da escrita em papel.

"Na aprendizagem, o computador é apenas uma ferramenta. Não é desejável valorizar o teclado em detrimento do papel e há que ter muita prudência", conclui. Não tem a ver com o desenvolvimento psicomotor, porque há uma "série de gestos que as crianças fazem todos os dias, mas sim com a própria aprendizagem da escrita", diz.

Por outro lado, não podemos diabolizar o computador, alerta, sobretudo quando tantas crianças já têm o seu portátil pessoal, graças a programas como o e-escolas e o e-escolinhas. "Nem se pode tentar convencer as crianças das enormes vantagens de escrever cartas em relação a usar a Internet, porque isso seria tapar o sol com a peneira. Uma mensagem escrita no telemóvel ou um e-mail chega imeditamente e podemos incluir imagens e as crianças sabem isso", lembra. Logo, é fundamental não pôr as duas coisas em concorrência.

Mas é uma alternativa que deve ser incentivada. Aliás, esse é um ponto que é abordado na formação dos professores do primeiro ciclo, explica Fernando Ilídio Ferreira, docente da Universidade do Minho. "Essa é uma das actividades propostas, escrever e colocar uma carta no correio", explica. Porque essa forma de comunicação está a ser abandonada a favor de outras mais instantâneas, como o e-mail, reconhece.

No entanto, o sociólogo da educação considera que ainda é cedo para perceber se os efeitos desta mudança são positivos ou negativos. "Quando nos sentamos para escrever, sem a possibilidade de voltar atrás, há um esforço de estruturação do pensamento num texto", reconhece. Por outro lado, talvez a comunicação rápida permitida pelo telemóvel ou pelo e-mail seja "mais espontânea e mais autêntica", conclui

sábado, 29 de maio de 2010

Comissão organizadora da Conferência de Defesa Civil se reúne em Brasília

A comissão organizadora da Conferência Nacional de Defesa Civil, na qual o Conselho Federal de Psicologia é representado pela conselheira Clara Goldman, se reuniu nos dias 19 e 20 de maio de 2010, na sede do ministério da Integração Nacional para conclusão do relatório final da conferência.

Boletim CFP n° 22, 28 de maio de 2010

Decisão judicial nega pedido de suspensão da Resolução 001/99

O Juiz da 15ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal negou o Mandado de Segurança impetrado pela Sra. Rozangela Alves Justino, que visava a suspender e anular a Resolução CFP 001/99, que veda aos psicólogos tratar a homossexualidade como doença.

Boletim CFP n° 22, 28 de maio de 2010

Psicologia presente na 1ª Marcha Nacional Contra Homofobia

Foi realizada, na manhã do dia 19 de maio de 2010, a 1ª Marcha Nacional Contra a Homofobia, em Brasília. Organizada pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), a marcha percorreu a Esplanada dos Ministérios e parou em frente ao Congresso Nacional.

Fonte: Boletim CFP n° 22, 28 de maio de 2010

Seminário Nacional Psicologia e Diversidade Sexual

O Seminário Nacional Psicologia e Diversidade Sexual: Desafios para uma sociedade de direitos, que acontece entre os dias 17 e 19 de junho de 2010, em Brasília, foi pensado a partir da percepção de todos os 17 Conselhos Regionais de Psicologia e do Conselho Federal sobre a importância de socializar experiências, demandas recebidas e dialogar com a categoria acerca das relações entre Psicologia e diversidade sexual.

Fonte: Boletim CFP n° 22, 28 de maio de 201

Concurso Título de Especialista em Psicologia do Trânsito

O Conselho Federal de Psicologia torna público o edital do concurso de provas e títulos para concessão do Título de Especialista em Psicologia de Trânsito.


As inscrições, via internet, estão abertas no período das 10h do dia 4 de maio de 2010 às 12h de 31 de maio de 2010. A taxa é de R$ 150,00.


Fonte: Boletim CFP n° 22, 28 de maio de 201

CFP integra Conselho Nacional de Direitos da Mulher

O Conselho Federal de Psicologia foi eleito para uma das 14 vagas da sociedade civil no Conselho Nacional de Direitos da Mulher, no triênio 2010-2013, tendo sido a terceira organização mais votada. A eleição ocorreu por votação eletrônica, realizada nos dias 25 e 26 de maio de 2010.

Fonte: Boletim CFP n° 22, 28 de maio de 201

VII CNP

O VII Congresso Nacional da Psicologia (CNP), que acontece entre os dias 3 e 6 de junho de 2010 em Brasília, terá sua abertura transmitida ao vivo, via internet, na página www.pol.org.br. O Congresso é fechado para os delegados eleitos nos Congressos Regionais (Coreps), daí a importância da transmissão ao vivo, para acompanhamento de toda a categoria.

Fonte: Boletim CFP n° 22, 28 de maio de 2010

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Processo Seletivo - Oportunidade para psicólogos

A Defensoria Pública do Estado da Bahia lançou dois processos seletivos simplificados para contratação de técnicos de nível superior (50), agentes administrativos de nível médio (47) e motoristas (3). As remunerações oferecidas são de R$ 1.645 (nível superior), R$ 968 (agentes) e R$ 958 (motoristas).


Interessados em participar do processo seletivo devem acessar o site www.defensoria.ba.gov.br/selecao. As inscrições serão abertas no dia 1º de junho e prosseguirão até o dia 11/6. Não será cobrada taxa de participação.

As vagas de nível superior em Salvador oferecem chances para profissionais com formação em direito (18), administração (7), ciências contábeis (3), psicologia (3), serviço social (4), secretariado executivo (5), pedagogia (1), arquitetura (2), economia (2), biblioteconomia (1) e arquivologia (1). Há vagas para direito um Ilhéus (2) e Santo Antonio de Jesus (1).

Todos os candidatos de níveis médio e superior serão selecionados por meio de análise de currículo e entrevistas. Os selecionados serão contratados em caráter temporário por meio do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). Os contratos de trabalho terão duração de dois anos e poderão ser prorrogados apenas uma vez. Técnicos de nível superior, agentes administrativos e motoristas terão jornada semanal de 40 horas.

Denúncias mostram que assédio moral cresce nas empresas

Matéria de Cíntia Vegas do Paraná Online

O assédio moral vem se tornando um problema cada vez mais comum dentro das empresas brasileiras. Com base em denúncias realizadas ao Ministério Público e em delegacias regionais, a médica e doutora em Psicologia Social, Margarita Barrito, revela que, em muitos estados da Federação, a violência no ambiente de trabalho mais do que dobrou nos últimos anos.


“No Rio de Janeiro, por exemplo, os casos de assédio moral cresceram 500% de 2008 para 2009. Em São Paulo, no mesmo período, foram 350%. No Paraná, 260%. Isto é bastante preocupante e indica que os aspectos sociais relacionados ao trabalho devem ser melhor considerados”, afirma a psicóloga, que ontem proferiu uma palestra sobre o assunto no Tribunal Regional do Trabalho, em Curitiba.

O assédio moral é caracterizado pela exposição constante e repetitiva a condutas negativas e humilhações no ambiente de trabalho, criando um clima organizacional degradante, ofendendo a dignidade do funcionário e colocando em risco o seu emprego. A prática gera uma série de consequências negativas à saúde e ao bem-estar do trabalhador.

“O assédio moral leva a uma desestabilização emocional que resulta em medo, raiva e ansiedade, podendo evoluir para transtornos maiores como depressão, síndrome do pânico e até suicídio”, diz. “Recentemente, realizamos uma pesquisa com quatrocentos funcionários do sexo masculino dos setores químico, de cosméticos, plásticos e farmacêuticos e contatamos que, de cada quatro, um pensava em suicídio”.

No Brasil, as mulheres são as maiores vítimas de assédio moral, representando 64% dos casos e ainda sendo vítimas de preconceitos no decorrer da realização de suas atividades profissionais. Porém, elas costumam ter mais facilidade em expor que estão sofrendo humilhações do que os homens.

“Hoje em dia, vemos homens que chegam a chorar nas empresas, embora eles tenham uma maior dificuldade de se expressar. Isto é resultado das jornadas extensas, da carga cada vez maior de trabalho e da grande pressão que os trabalhadores têm sofrido dentro das organizações”.

Palestra sobre Psicologia Jurídica

Do SN1, com informações do Bom Dia Sergipe

Acontece nesta sexta e sábado o Simpósio Sergipano de Psicologia Jurídica Acontece nesta sexta, 28 e sábado, 29, em Aracaju, o Simpósio Sergipano de Psicologia Jurídica. A abertura será 19h, com a palestra do professor doutor da Universidade de São Paulo – USP, Sidney Shine, que irá falar, sobre "A Psicologia Jurídica na Contemporaneidade".


O público-alvo do simpósio são profissionais e estudantes das áreas de psicologia e direito. Outras informações podem ser obtidas através do telefone (79) 3041-4561

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

irmãos mais novos se arriscam mais, diz estudo

do portal Terra

Quando B. J. Upton fez um home run e ajudou o Tampa Bay Rays a derrotar o New York Yankees em um jogo de beisebol na noite de quinta-feira, não foi sua primeira jogada importante do dia. Horas antes, em uma conversa de vestiário, ele havia ajudado a confirmar os resultados de um recente estudo científico sobre o comportamento de irmãos no que tange a aceitar riscos.


Na mais recente edição da revista Personality and Social Psychology Review, Frank Sulloway e Richard Zweigenhaft saíram em busca de indícios sobre comportamento diferenciado por parte de irmãos, utilizando o vasto banco de dados oferecido pelas estatísticas do beisebol. Porque já havia estudos indicando que irmãos mais novos tendem a aceitar mais riscos do que os irmãos mais velhos - talvez originalmente como resultado de disputas pela comida ou atenção dos pais -, Sulloway e Zweigenhaft decidiram examinar se esse fenômeno poderia persistir a ponto de levar irmãos jogadores de beisebol a tentar roubar bases em ritmo significativamente distinto.

E os dados o confirmam. Para mais de 90% das duplas de irmãos que já jogaram na primeira divisão do beisebol durante a longa história do esporte nos Estados Unidos, entre os quais Joe e Dom DiMaggio e Cal e Billy Ripken, o irmão mais novo (independentemente das distinções de talento entre os dois) tentava roubar bases com mais frequência do que o irmão mais velho.

B. J. e seu irmão mais novo, Justin, rebatedor que defende o Arizona Diamondbacks, na verdade estão no grupo de 10% de exceções (B. J. tem 25 anos, três a mais que o irmão, e é um rebatedor inicial mais veloz, uma posição na ordem de rebatidas de uma equipe que costuma ser associada com mais frequência a tentativas de roubar bases). No entanto, B. J. concordou com um aceno sábio de cabeça ao ser informado de que cientistas haviam constatado que irmãos mais novos eram mais propensos a aceitar riscos.

"É sempre ele que tenta levar as coisas ao limite", disse B. J. sobre Justin. "Quando mamãe dizia que ele não deveria andar de bicicleta em algum lugar, ele a contrariava imediatamente. Quando mamãe dizia para ele não ficar em pé nas arquibancadas, ele ficava em pé, caía e rachava a cabeça".

As constatações de Sulloway e Zweigenhaft não revolucionarão a ciência do comportamento, mas servem como exemplo intrigante da maneira pela qual as personalidades de irmãos podem diferir de acordo com a ordem de nascimento.

para leo o restante da matéria acesse http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4452316-EI8147,00-Irmaos+mais+novos+se+arriscam+mais+diz+estudo.html

Rir ainda é o melhor remédio (2)

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Droga e Cultura

Em 26/05/10 foi lançado  na Reitoria da UFBA, o livro Drogas e Cultura: novas perspectivas, organizado por Beatriz Caiuby Labate, Sandra Goulart, Maurício Fiore, Edward MacRae e Henrique Carneiro, publicado pelo Ministério da Cultura em parceria com a EDUFBA

O campo das ciências humanas até muito recentemente foi um espaço ocupado por poucas e corajosas iniciativas de pesquisa sobre “drogas” circundadas por um expressivo silêncio. O livro Drogas e Cultura: novas perspectivas é um importante registro de pesquisadores que ousam tratar desse tema a partir de referenciais que escapam às leituras tradicionais voltadas à biomédica.


Os ensaios reunidos nessa obra nos ensinam que as drogas, as dinâmicas de sua produção e os circuitos de suas várias circulações constituem fenômenos complexos multidisciplinares, que exigem abordagens transdisciplinares. Trata-se, dessa forma, de um livro de referência para quem não se conforma com o que já está divulgado sobre as “drogas” e se incomoda o suficiente para buscar novos ângulos e percepções.

Fonte: UFBA em Pauta, 24/05/10

O livro é distribuido gratuitamente, estando também disponível em versão digital, no endereço: http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2010/03/drogas_e_cultura.pdf ).

Falsas memórias

Todos nós reconehcemos a força da evidência apresentada por testemunha visual de um fato. Como duvidar do relato de alguém que esteve presente na cena de um crime? Como negar o fato narrado pela testemunha que descreve com nitidez absoluta cada detalhe de uma cena como somente poderia ser feito por alguém que esteve presente no momento em que o fato se desenrolava? Bem...devagar com o andor que o santo é de barro!!!!!

Por detrás dessa situação pode estar o fenômeno conhecido por falsas memórias. Enquanto campo de investigação, o estudo sobre as FM esteve tradicionalmente ligado aos processos de reconhecimento/identificação de suspeitos  e entrevistas de suspeitos e testemunhas. Entretanto, o seu campo de aplcação é muito mais vasto e se desenvolve desde a clínica até o setor de entretenimento!

A grande maioria dos estudos sempre foi realizada e publicada em Inglês. Entretanto, neste ano foi lançado pela editora Artmed um livro organizado pela Dra. Lilian Stein, da PUCRS. Ele é composto por 12 textos e encontra-se dividido em três seções: na primeira parte são abordados os fundamentos científicos do fenômeno da falsa memória; na segunda parte encontramos as FM associadas é questões específicas como emoções, autobiografia e o efeito priming; e na terceira parte do livro discutem-se aplicações clínicas e jurídicas práticas que decorrem deste fenômeno.

Este livro tem tudo para ser um marco na área da Psicologia Forense no Brasil!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Acontece (2)

O Fórum Comunitário de Combate à Violência (FCCV) promove,  no dia 29 próximo na Sala de Arte da UFBA, exclusivamente para convidados, sessão do filme "Luto como mãe", um documentário sobre a violência armada urbana, dirigido pelo carioca Luís Carlos Nascimento, que estará presente ao evento e participará de debate que ocorrerá após a exibição do filme.
Com o objetivo de estimular a discussão a respeito da experiência vivida pelos familiares de vítimas de violência urbana, o FCCV pretende reunir parentes de vítimas, representantes das polícias, da defensoria pública, do ministério público, da justiça, da mídia, da Universidade e de parceiros do FCCV diretamente relacionados com a temática em foco. Espera-se, também, que a experiência venha contribuir para a intensificação de trocas de informações entre as partes envolvidas na questão.


Data: sábado (29 de maio), às 9h, na Sala de Arte UFBA, localizada no Pavilhão de Aulas do Canela (PAC, Vale do Canela).
fonte: UFBA em Pauta, 24/05/2010

Namoro entre adolescentes está cada vez mais violento

do Jornal de Notícias - Portugal

Jovens relatam mais insultos, ameaças e coacção e menos agressões físicas entre 2009 e 2010


A violência psicológica está a aumentar no namoro e atinge tanto rapazes como raparigas, enquanto a física diminuiu muito ligeiramente, de acordo com um estudo que envolveu mais de 400 jovens que estudam em seis escolas do distrito do Porto.

Um quarto dos inquiridos de ambos os sexos, que têm idades compreendidas entre os 11 e os 18 anos (a média é 14 anos), afirmou ter sido vítima de violência psicológica no âmbito de uma relação de intimidade, afirmou, ao JN, Maria José Magalhães, presidente da UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta.

No caso das raparigas e comparando os dados obtidos em 2009 e este ano, a percentagem aumentou de 19% para 25%. Já as agressões físicas registaram um ligeiríssima diminuição (de 6% para 5%). Contabilizando os dois tipos de violência, verifica-se que 28% das raparigas já sofreram algum tipo de violência. Como não foi questionada a orientação sexual, desconhece-se se os agressores são sempre de sexo diferente da vítima.

Os dados sobre os rapazes não são significativamente distintos, dado que 24% relatam episódios de violência psicológica e 2% de agressões físicas. Um sintoma, na opinião da investigadora da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, da "preocupante vulgarização da violência no namoro por parte dos dois géneros".

Estes resultantes são também relevantes por significarem uma perigosa aproximação à taxa de violência entre adultos em relações de intimidade - 32%, de acordo com dados da UMAR relativos ao ano de 2008, sublinha Maria José Magalhães.

Este estudo insere-se no projecto "Mudanças com Arte", promovido pela UMAR com o apoio da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG). O objectivo é prevenir a violência de género nas relações amorosas, entre os alunos de escolas dos 2.º e 3.º ciclos e secundárias.

Para aferir a eficácia das intervenções realizadas, são passados vários instrumentos de avaliação no início e no fim do ano lectivo. Com base nos resultados dos inquéritos, é possível inferir um aumento da consciencialização relativamente a esta problemática, sem que tal signifique obrigatoriamente uma mudança de comportamento.

No início do projecto, cerca de 5% dos alunos não consideravam a agressão física como violência no namoro, enquanto, no final do ano lectivo, apenas 2% tinham essa percepção.

No que concerne aos abusos psicológicos, as diferenças são mais expressivas. Mais 10% dos alunos passaram a considerar "chamar nomes" como violência e atitudes como proibir de vestir determinadas roupas ou de sair sem o namorado (a) passaram a ser sinalizadas como abusos por mais 28% dos inquiridos.

Para a responsável da União de Mulheres Alternativa e Resposta, estes resultados indicam que o "alerta social", provocado por campanhas de sensibilização, tem tido efeitos positivos quanto à deslegitimação da violência nas relações de intimidade.

Novos Psicólogos

do Jornal Zero Hora

Troca de experiências com outros profissionais pode ajudar no começo da carreira

Qual profissional recém-formado não se sentiu, por um momento que seja, desamparado após o fim do vínculo com a universidade? Aquela segurança de estar em uma instituição de ensino cheia de professores e departamentos de apoio desaparece no momento em que o diploma é entregue, é a hora de correr atrás da carreira. Um exemplo de como essa insegurança pode ser superada vem do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul (CRPRS), em Caxias do Sul. É o Grupo de Trabalho Novos Psicólogos, realizado desde janeiro de 2008 naquela subsede do conselho.

– Acompanhamos os egressos do curso de Psicologia nos primeiros seis meses, em encontros mensais. Tem sido muito bom para percebermos as dúvidas que eles têm e também para fortalecer a categoria, aproximando-os do conselho – afirma uma das coordenadoras do grupo, a psicóloga Luciana Salvador, 28 anos.

Segundo ela, tem sido uma chance para os novos profissionais buscarem informações sobre outras áreas da psicologia que não puderam ser abordadas durante o curso. O resultado é uma rede de contatos que continua mesmo depois de finalizadas as reuniões, com troca fequente de e-mails entre os psicólogos.

Psicologia forense é campo novo

Uma das recém-formadas que integraram o grupo, Mônica Klanovicz, 25 anos, acabou juntando-se a Luciana no projeto. Ela vê a dúvida sobre o que fazer depois da faculdade como recorrente entre os jovens psicólogos. Por isso, o grupo acaba direcionando-se para explicar melhor o que se pode fazer em cada área.

– É uma troca muito bacana que se faz. Durante a graduação, é preciso seguir o currículo, você tem um caminho obrigatório. Muitas vezes, aquele tema que mais se gosta acaba não sendo bem visto. Pode estar ali o que realmente se quer fazer na carreira – conta Mônica.

Coordenador do curso de Psicologia, em Canoas, da Universidade Luterana do Brasil, Luís Fernando Zambom destaca que a tendência é as graduações serem cada vez mais generalistas, oferecendo visão ampla da profissão. A especialização se dará, segundo ele, após a formatura.

– Isso não era tão forte algum tempo atrás. Havia uma tendência de valorizar mais a área clínica, a atuação em consultórios. Hoje, há campos novos como a psicologia forense, que auxilia vítimas com bloqueios emocionais a recuperarem memórias sobre o crime – diz Zambom

terça-feira, 25 de maio de 2010

Estamos chegando longe

Hoje o nosso blog ultrapassou a marca de 100 leitores, apenas seis dias após criado! As estatísticas de trafego indicam que cada leitor leva, em média, 3.27 minutos durante uma visita. Isso significa que nossas postagens têm sido lidas.

Gostaríamos de agradecer aos nossos leitores pelas visitas e reafirmar nosso  compromisso de trazer informações e discussões relevantes para a nossa profissão, em um clima de respeito e cordialidade. Ainda não atingimos o nível de interação com os leitores que almejamos, mas entendemos que este é um processo de construção de confiança que leva um certo tempo.

Aproveitamos para mandar um abraço fraternos para um conjunto especial de leitores: aqueles que não estão no Estado da Bahia, que não participam diretamente do nosso processo eleitoral, mas que têm nos prestigiado! Sentimo-nos honrados com sua presença! Nosso blog já chegou em lugares como

Vitória de Santo Antão - PE
Paulista - PE
Patos- PB
Maceió- AL
Mountain View - Califórnia e
Paris - França

Fronteiras da Psicologia - A era do divâ virtual

do jornal Zero Hora do Rio Grande do Sul

Sem contato pessoal direto entre paciente e terapeuta, a terapia via internet ganha espaço e gera debate na área da saúde. Embora alguns psicólogos e psiquiatras utilizem a técnica, a webterapia é vista com restrições pelos conselhos profissionais e, em alguns casos, é considerada ilegal.


Sentada em uma confortável poltrona, a paciente relata suas angústias à psicoterapeuta. Faz confidências, conta problemas do dia a dia e desabafa emoções, à espera de soluções.

Seria uma sessão rotineira se paciente e terapeuta não estivessem separadas por mais de 10 mil quilômetros de distância, uma na Itália, e a outra, em Porto Alegre. E mais: elas nunca se viram pessoalmente.

A terapia online, também chamada de webterapia, é um exemplo real de uma prática que se dissemina entre psicólogos, psiquiatras e médicos psicoterapeutas gaúchos. Apesar de estar se tornando comum, o Conselho Federal de Psicologia a proíbe por não haver estudos garantindo sua eficácia (ver texto na página seguinte). A situação é considerada mais grave quando envolve a cobrança de honorários, o que ocorre na maior parte das vezes.

O Conselho Federal de Medicina, por sua vez, afirma que o contato entre médico e paciente deve ser presencial. Contudo, apesar de considerar a prática inadequada, não faz referência ao assunto em seu código de ética.

No Rio Grande do Sul, um dos poucos profissionais que admitem atender pacientes pelo computador é o psiquiatra Nelio Tombini, chefe do Serviço de Psiquiatria da Santa Casa. Sem receio de falar sobre o assunto, ele diz que o assunto merece ser discutido pela classe médica como uma nova realidade da profissão.

Adepto, há um ano, de um software que permite ver e ouvir o interlocutor ao vivo pelo computador, ele enxerga um futuro promissor para a atividade:

– O atendimento pelo Skype vai se desenvolver muito. Ele tem suas limitações, não tem como ver alguns gestos da pessoa, reações, mas, se não for usado, muitos ficarão sem acesso a uma psicoterapia. O perigo, nesses casos, é a hipocrisia, os colegas que não dizem que fazem, pois pode não ser politicamente adequado.

Atualmente, Tombini tem três pacientes online. Todos começaram sendo atendidos pessoalmente, em Porto Alegre, e depois passaram para o virtual devido à distância de casa em relação ao consultório. A meta é, sempre que possível, encontrarem-se pessoalmente. Na nova empreitada, Tombini só não abre mão de uma coisa:

– Não atendo ninguém sem avaliá-lo pessoalmente. Posso passar ao Skype, mas tenho de ver a pessoa cara a cara primeiro.

Para ler a matéria completa acesse
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2912683.xml&template=3898.dwt&edition=14739§ion=1003

Número de PMs em tratamento sob 46% em são Paulo

do portal Terra

O número de policiais militares afastados do serviço para a realização de tratamento psicológico subiu 46% no Estado de São Paulo em 2010. De acordo com dados da Corregedoria da Polícia Militar, 907 policiais foram encaminhados para o Programa de Acompanhamento e Apoio ao PM - aproximadamente 10 baixas por dia. No mesmo período de 2009, foram 622 - sete a cada dia. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

O programa psicológico da PM é destinado principalmente para policiais envolvidos em "ocorrências de alto risco", quando ocorrem trocas de tiros. O crescimento da entrada dos policiais no programa psicológico coincide com o aumento do número de mortes provocadas por ações da PM. No primeiro trimestre de 2010, foram 146 mortes, contra 104 no mesmo período do ano passado - alta de 40%.

Resposta para Julianin IV

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e por fim , o que talvez seja a parte mais importante do seu comentário

Então me questiono em que medida essas propostas foram elaboradas numa análise da conjuntura atual do conselho? Se as propostas surgem desta análise qual foi a participação de vocês para ir de encontro a isso nesse período da última gestão? Já que, parafraseando vocês,  “Entendemos que o Conselho de Psicologia é um espaço público” onde estiveram vocês que assistiram a isto acontecer sem exercer o direito de vocês de reivindicar?

Na forma como entendemos estas colocações elas giram em torno do tema da legitimidade da ação política. Como você pode observar este não é um tema que possamos esgotar nos limites das postagens do blog, mas que teremos o máximo prazer de esboçar uma primeira abordagem e, ao longo do tempo, em aprofundar esta discussão, seja por esta via, seja através do debate público!



Inicialmente gostaríamos de lembrar que existem várias formas distintas de participação e envolvimento com a profissão. A atuação junto ao Conselho é apenas uma delas, importante por sinal, como muitas outras o são. Esta semana começaremos a publicar breves notas biográficas dos componentes da chapa e você terá a oportunidade de observar que eles têm atuação nas mais variadas áreas da Psicologia voltadas tanto para o espaço público quanto para o espaço privado. Vários, inclusive, com passagem pelo Conselho durante diferentes plenárias.


Nos não temos pretensões hegemônicas na Psicologia nem projetos políticos de longo prazo. Não fazemos parte de nenhum grupo político formalmente articulado. Os membros da chapa Ética na Pluralidade são profissionais que acordam todo dia e saem para trabalhar normalmente. Enfrentam no exercício profissional as mesmas dificuldades e têm os mesmos anseios que todos os nossos colegas. Reunimos-nos em torno de um projeto comum quando a oportunidade apareceu (o período eleitoral) e porque, de alguma forma, nos sentimos incomodados com os rumos que o nosso conselho havia tomado.


Queremos que o debate sobre a atuação do conselho seja feito e que propostas alternativas possam ser contempladas! Queremos, no mínimo, que a categoria tenha uma alternativa de escolha!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Resposta para Julianin III

ver primeiro os dois posts abaixo

Julianin segue comentando:

Contudo, o que acompanho no conselho é uma falta de engajamento por parte principalmente dos profissionais e estudantes para discordar, requerer soluções, etc. O que assisto são apenas críticas sem proposições e participações, digo isso não num período eleitoral, mas no cotidiano das gestões.

Realmente, a falta de engajamento no Conselho é crônica e geral. Temos um nível de politização extremamente baixo. Isso em praticamente todos as Unidades da Federação. Prova isso a participação nas eleições, que é compulsória e habitualmente comparecem cerca de 25% dos psicólogos inscritos. Um outro indicador é a participação mesma dos conselheiros no seu triênio do mandato, vez que alguns se restringem a frequentar as plenárias mensais sem maiores envolvimentos com o dia a dia da atuação dos Conselhos . E, na maioria das vezes, há várias deistências ao longo do período, chegando ocasionalmente ao número mínimo para funcionamento do Plenário.

Achei interessante a colocação de que "o que acompanho no conselho é uma falta de engajamento por parte principalmente dos profissionais para discordar, requerer soluções, etc.. Como já comentamos  há uma concepção equivocada com a própria função do Conselho, que não é um espaço de construção coletiva e de deliberações no modelo de um sindicato ou de uma associação.  Assim, é equivocado considerá-lo um "espaço administrativo" .

Resposta para Julianin II

Veja primeiro o post abaixo

Um conselho profissional realiza plenamente sua função básica quando atua no sentido de contribuir para o bem comum garantindo que as atividades sob sua jurisdição se desenvolvem dentro de parâmetros socialmente aceitos a respeito do que é certo e errado, do que é válido e inválido e do que é legal e ilegal.
 Isso não significa que um conselho profissional seja um obstáculo a transformação social ou ainda, que ele tenha que se conformar com limites e parâmetros injustos que são impostos ao profissional em função de interesses escusos ou particulares. Muito pelo contrário. É do interesse da sociedade que o exercício profissional se dê a partir de uma formação (qualificação) de boa qualidade; que os instrumentos técnicos e teóricos do profissional sejam válidos, respeitados e estejam em constante aperfeiçoamento para melhor atendimento das necessidades e demandas profissionais e sociais; que as habilidades e competências profissionais sejam utilizadas em sua máxima amplitude e capacidade como forma de colaboração à superação dos mais variados problemas sociais; que os profissionais tenham as melhores condições possíveis para o adequado exercício profissional; e que os profissionais tenham condição de subsistência dignas para si e os seus assegurados pelo pleno exercício da profissão que escolheram.

Resposta para Julianin

Recebemos, no início da semana passada um comentário na postagem sobre a declaração de propósito da chapa feito pela leitora Julianin que levanta aspectos importantíssimos sobre a atuação do conselho, a participação da categoria e a nossa própria decisão em concorrer nestas eleições. Tão apropriadas foram estas colocações que não quisemos respondê-la de forma açodada sem que os membros da chapa tivessem a oportunidade de debater e, mesmo, questionar os motivos que nos lançaram nesta empreitada. Por este motivo, levamos certo tempo para elaborar esta resposta.


Para facilitar a discussão dividimos o comentário em partes, que correspondem à grandes temas e responderemos a cada uma deles de forma específica. A resposta ficou um pouco longa, mas isso reflete a natureza do debate que não comporta respostas rasas ou genéricas. Da mesma forma, estamos abertos à questões e outros posicionamentos que possam vir a contribuir para o aperfeiçoamento de nosso entendimento e ações.

As colocações de Julianin estão em itálico e nossas reflexões estão em azul. Segue o comentário...

Esta apresentação de motivos para a formação da chapa à eleição do conselho me suscitou uma questão que quero compartilhar: O conselho é uma instância fiscalizadora do exercício profissional a qual nos dedicamos, sendo assim independente do grupo que ocupe o espaço administrativo, acredito que seja necessária uma participação dos demais profissionais nas tomadas de decisão e interlocução com estudantes e sociedade civil organizada.

Existem duas questão principais postas:a primeira diz respeito a natureza e a atuação do conselho; e a segunda, que decorre da primeira, diz respeito à forma de participação e interlocução entre o conselho e a sociedade.


Um aspecto freqüentemente esquecido sobre a atuação do CRP é que ele é uma autarquia pública federal, regida por legislação própria e com objetivos claramente definidos. Ele destina-se a: orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício profissional. Estas atribuições não decorrem de escolhas desta ou daquela gestão, mas antes, estão previstas em lei e vinculam os ocupantes do conselho.

Da mesma forma, determinadas decisões são de competência dos conselheiros eleitos que têm responsabilidades próprias que não podem ser delegadas. Só para citar um exemplo, o processo ético equipara-se ao processo civil sendo que nestes casos  os conselheiros eleitos  funcionam como juízes  de seus pares.

Diante deste quadro fica patente que existem claras restrições a forma e possibilidades de atuação no âmbito do CRP. Um Conselho não é uma entidade de classe, entendida como representante de uma determinada categoria profissional (esse papel cabe aos sindicatos); o conselho não é uma organização da sociedade civil na qual as pessoas se vinculam livremente; o conselho não é uma entidade política, no sentido de esposar uma orientação partidária específica. Sua capacidade normativa e seu poder de polícia têm foco restrito e específico. Ele existe para atuar dentro dos limites de uma profissão particular, assim definidos por instrumentos jurídicos próprios.

Um Conselho profissional é uma entidade de direito público e por este motivo tem responsabilidades éticas e legais que transcendem, ou pelo menos deveriam transcender os interesses privados ou coletivos particulares. Só lhe é dado agir conforme a lei determina. O exato oposto do direito privado, no qual se pode agir livremente sendo que as únicas restrições são aquelas dadas pela lei.

Acontece

I Congresso Franco-Brasileiro sobre Psicanálise, Filiação e Sociedade

Tema: Adoção: da criança à filiação


Promoção: Laboratório de Psicopathologia Fundamental e Psicanálise; Serviço de Orientação à Filiação Adotiva da Clinica de Psicologia da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP; Equipe de Recherche en Périnatalité, Parentalité et Petit Enfance da Universidade Denis Diderot – Paris 7; Groupe de Recherche em Adoption Filiation et Société (SPP/APF

Recife, de 17 a 21 de agosto de 2010

Informações: http://www.unicap.br/congresso_adocao/index.html

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Voce sabia...II

A instalação do Laboratório de Wilhelm Wundt, em Leipzig, no ano de 1879, marca o início da Psicologia moderna. Antes dessa data, a Psicologia era considerada um "ramo" da Filosofia. Não havia uma característica metodológica claramente definida que guiasse suas investigações, da mesma forma que não estava estabelecido um consenso sobre o seu objeto de estudo. Entretanto, vários esforços foram empreendidos, ao longo do tempo, na busca dessa "identidade" científica para nossa área. Um claro exemplo do que estamos falando pode ser encontrado aqui mesmo em Salvador.

O livro de Psicologia mais antigo disponível no acervo da Subgerência de Obras Raras e Valiosas da nossa Biblioteca Pública é o
Essai sur la psychologie, comprenant la théorie du raisonnement et du langage, L’ ontologie, L’esthetique et la dicéosyne, publicado em Paris em 1826. Este exemplar não tem o nome do autor, apenas, na folha de rosto as iniciais SPF enlaçadas dentro de uma pequena tarja.  Isso se explica porqe o livro foi elaborado com a intenção de participar de concurso promovido pela Real Academia de Ciências da Dinamarca, em 1825, sobre o seguinte tema:

Quelle est la véritable notion de la Psychologie, et quelle est la relation de cette science avec celles qui s’y rapportent? Doit-on admettre la distinction que des savans ont voulu établir entre la psychologie empirique et la psychologie rationelle?

Entretanto, o seu autor, o diplomata português Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846) relata não ter conseguido concluí-lo em tempo hábil e resolveu publicá-lo.

Convite: Pobreza e Cultura: a poética do desenvolvimento

Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFMG

Linha de pesquisa "Cultura, Modernidade e Processos de Subjetivação"

convida:


Pobreza e Cultura: a poética do desenvolvimento
27 de maio 2010 (5ª.f) / 14h00 - 18h00
Auditório Vermelho (ao lado do Sônia Viegas)
Faculdade de Letras - UFMG - Campus Pampulha

Encontro baseado no livro:

BASTOS, A. C. S.; RABINOVICH, E. P. (Orgs.) Living in poverty: developmental poetics of cultural realities. Introdução de Jaan Valsiner. Charlotte, NC: Information Age Publishing, 2009.

(Coleção Advances in Cultural Psychology, editada por Jaan Valsiner).

Disponível na Amazon: http://www.amazon.com/Living-Poverty-Developmental-Realities-Psychology/dp/1607523175

Com a presença dos autores:

Ana Cecília de Sousa Bastos (UFBA)
Miguel Mahfoud (UFMG)
Marina Massimi (USP-RP)
Leny Bomfim Trad (UFBA)
Milton Barbosa de Almeida Filho (EBMSP)
Rachel Souza Lobo Guzzo (PUC-Campinas)
Isabel Maria Sampaio Oliveira Lima (UCSAL)

Debatedores:

Regina Helena de Freitas Campos (UFMG)
Adriano Roberto Afonso do Nascimento (UFMG)

Realização:

Laboratório de Análise de Processos em Subjetividade - LAPS UFMG
Laboratório de Grupos, Instituições e Redes Sociais
Grupo de Pesquisa "Estudos em psicologia e ciências humanas: memória e história"
Grupo de Pesquisa "HIstória da psicologia e contexto sociocultural"
Grupo de Pesquisa "Memórias, representações e práticas sociais"
Linha de pesquisa "Cultura, Modernidade e Processos de Subjetivação" do Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFMG

Coordenação:
Prof. Miguel Mahfoud (UFMG)

Pioneiro do Genoma cria vida

O Globo

Cientistas americanos, num dos feitos científicos mais importantes da história da Humanidade, desenvolveram a primeira célula controlada por um genoma sintético.


Os pesquisadores do J. Craig Venter Institute, nos Estados Unidos, acreditam que a técnica vai permitir criar bactérias programadas para resolver problemas ambientais e energéticos, entre outras aplicações.

Na opinião de alguns especialistas, esta experiência representa o início de uma nova era da biologia sintética. Os dados do estudo foram publicados na revista "Science".

A equipe de pesquisadores, liderada por Craig Venter, já havia conseguido sintetizar quimicamente o genoma de uma bactéria. Eles também haviam feito um transplante de genoma de uma bactéria para outra.

- Essa é a primeira criatura do planeta, uma célula que pode se replicar, cujo pai é um computador - declarou Craig Venter. - Podemos pensar que já no ano que vem teremos vacinas de gripe feitas de células sintéticas.

para matéria completa http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2010/05/20/pioneiro-do-genoma-num-dos-feitos-cientificos-mais-importantes-da-historia-da-humanidade-cria-vida-artificial-916638839.asp

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Aprovada regulamentação do trabalho à distância

Notícia publicada hoje no Diário do Comércio e Industria, Brasília

Aprovada nesta quarta-feira (19) pela Comissão de Trabalho,de Administração e Serviços,o Projeto de Lei 4505/08,do deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB-ES),que regulamenta o trabalho a distância.A proposta define teletrabalho como forma d etrabalho que envolve um empregador,um cliente e um empregado ou trabalhador autônomo e é realizado regularmente a distância,em mais de 40% do tempo,por meio de tecnologias de informática e de telecomunicações.


O projeto foi aprovado com duas emendas apresentadas pela relatora, deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS). Uma delas reserva 20% dos postos de trabalho na modalidade em domicílio ou teletrabalho aos portadores de deficiência. A outra alteração garante ao teletrabalhador direitos que visem à melhoria de sua condição social, além dos que já estão enumerados no projeto.

Segundo a proposta, a relação de emprego no teletrabalho será regida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452/43). Entre outras prerrogativas, o teletrabalhador terá direito a salário, férias, feriados, licenças previstas na CLT e faltas por doença. Os teletrabalhadores não terão direito a horas extras, por se tratar de jornada aberta, e a remuneração deverá ajustar-se às horas normais de trabalho.

O trabalhador a distância tem, entre suas obrigações, as de ser habitual na execução de tarefas e de prestar contas quanto a gastos ordinários e extraordinários decorrentes das funções.

Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivo,ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Sobre a grafologia IIi

veja primeiro os posts abaixos

O efeito Howthorne também é bastante simples de se compreender. Pesquisadores liderados pelo Elton Mayo estavam procurando compreender a relação entre iluminação e produtividade em uma fábrica da General Eletric.  De forma simplificada, observou-se que ao aumentar a intensidade luminosa os trabalhadores respondiam com um aumento de produtividade, o que deixou os pesquisadores animadíssimos. Entretanto, para que esta corelação fosse comprovada era necessário que a produtividade caísse quando a luminosidade fosse reduzida.

Para surpresa geral, a redução da luminosidade levou à novo acréscimo de produtividade! O que estava acontecendo? Depois de muito investigar, os pesquisadores chegaram à conclusão de que, na verdade, os empregados respondiam à presença dos próprios investigadores!!!! Ou seja, não era a luz que influenciava no comportamento, mas a percepção de que uma atenção especial era dada aos empregados.

Curiosamente, esse efeito de aumento na produção se desfez após um breve  intervalo de tempo. Passada a novidade, os empregados se acostumavam com a presença dos investigadores e tudo voltava ao patamar anterior à experiência.

Mais uma vez, encontramos um resultado temporário pode ser observado sem que, de fato, ele tenha sido fruto da utilização de uma técnica eficaz específica.

Sobre a grafologia II

Para aqueles que desdenham das informações oriundas dos procedimentos científicos que deveriam embassar as nossas práticas profissionais, gostaríamos de lembrar dois fenômenos conhecidos: O efeito placebo e o efeito de Howthorne.

Quando os laboratórios estão testando novos remédios que podem auxiliar no tratamento de doenças faz-se necessário estabelecer que a diminuição dos sintomas, ou  mesmo a cura, estão relacionados ao uso da substãncia que se está investigando. Nesse processo são utilizados dois grupos: um que recebe o princípio ativo e outro que recebe uma substãncia inerte (farinha ou algo semelhante), também chamada de placebo. O que se observa é que mesmo aquelas pessoas que receberam  o placebo apresentam uma melhora dos sintomas na ordem de 20 a 25 %.  Ou seja, não importa o que você faça um grupo razoável de pessoas irá obter um resultado positivo mesmo que o "tratamento" seja totalmente inútil e ineficiente!!!!!!

Para que uma susbtância seja liberada para uso ela precisa apresentar indices de remissão de sintomas superiores àqueles alcançados pelo placebo. Por analogia, mesmo uma técnica de seleção tão ineficaz quanto a grafologia poderá apresentar resultados positivos, mas isso não justifica a sua utilização.

Sobre a grafologia

ver primeiro o post abaixo

Esse é um bom exemplo de como a utilização de instrumentos inadequados por parte dos Psicólogos pode gerar consequências danosas e imprevisíveis para a própria categoria. A explicação para isso é muito simples:

A relatora do projeto baseia seu parecer no uso frequênte da técnica nos processos de recrutamento e seleção; Na maioria das vezes são os próprios psicólogos que estão a frente desses processos de R&S;
Só que não existe um único estudo sério, escrito em português, inglês ou qualquer outra língua, que ateste a validade preditiva da grafologia. Muito pelo contrário, as meta análises realizadas sobre técnicas de R&S apontam que a capacidade de prever comportamento futuro e desempenho de uma pessoa com base na letra do candidato é ZERO!!!!!

Não custa lembrar que a área de RH é fonte de embates frequêntes entre os administradores e os Psicólogos que, constantemente,  têm sido excluídos de concursos públicos na área sob a alegação de que a competência é exclusiva do administrador.

Comissão da Câmara aprova regulamentação da profissão de grafólogo

Do site do PSB

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou na primeira semana de Maio a regulamentação da atividade de grafólogo, profissional que analisa a escrita do indivíduo para identificar a personalidade dele.


A medida está prevista nos Projetos de Lei 2781/08, do ex-deputado Walter Brito Neto, e 3733/08, da deputada Ana Arraes (PSB-PE). O texto aprovado é o substitutivo da relatora, deputada Sandra Rosado (PSB-RN), que faz alterações no mérito e na técnica legislativa da proposta.

O substitutivo estabelece a regulamentação por lei específica, ao invés de incluir a nova profissão no quadro de atividades previsto no artigo 577 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como propõem os dois projetos.
 
"Não resta dúvida", diz a relatora, "quanto à importância da grafologia em diversos campos de atuação". Hoje, a grafologia é bastante utilizada nas áreas de recursos humanos, na seleção, identificação e desenvolvimento de potenciais e administração de conflitos. Está também auxiliando diagnósticos médicos nos casos de hipocondria, paranóia, embriaguez e esquizofrenia.
 
Quem quiser saber um pouco mais é só acessar
http://www.psbnacional.org.br/index.php/content/view/7529.html

Especialização em Psicologia do Trânsito será obrigatória a partir de 2013

Levantamentos feitos anualmente pelo Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) entre 1997 e 2009 apontam que no Brasil ocorreram mais de 20 mil mortes em acidentes de trânsito por ano. O número de pessoas envolvidas também é alarmante: mais de 300 mil.

Para tentar diminuir estes índices, uma das ações promovidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) foi determinar que, a partir de fevereiro de 2013, todos os profissionais que atuam na área de avaliação psicológica para motoristas deverão ter o título de especialistas em Psicologia do Trânsito. Ao mesmo tempo, também exige que os cursos de especialização sejam reconhecidos pelo Conselho Federal de Psicologia e tenham um mínimo de 500 horas/aula, sendo 120 práticas, mais a monografia.

Esta obrigatoriedade encontra-se regulamentada pelas resoluções nº 267 e nº 283 do CONTRAN e visam aperfeiçoar e especializar os cerca de 10 mil profissionais que trabalham na área, já que a avaliação psicológica feita hoje é bastante questionada.

A resolução 267 dispõe sobre o exame de aptidão física e mental, a avaliação psicológica e o credenciamento das entidades públicas e privadas de que tratam o art. 147, I e §§ 1º a 4º e o art. 148 do Código de Trânsito Brasileiro;

Já a resolução 283 altera alguns aspectos da 267.

Para a integra das resoluções é só seguir o link http://www.denatran.gov.br/resolucoes.htm

Rir ainda é o melhor remédio

Bem-vindo à Linha Telefónica de Psicologia!

Se é obsessivo-compulsivo, por favor aperte no 1 repetidamente.

Se é dependente, por favor peça a alguém para apertar no 2.

Se tem múltiplas personalidades, por favor aperte no 3, 4, 5, e 6.

Se é paranóico-delirante, sabemos quem você é o que quer. Por favor
mantenha-se em linha para que possamos identificar a chamada.

Se é esquizofrénico, ouça com atenção e uma pequena voz lhe dirá em
que número apertar.

Se está deprimido, não interessa em qual número apertar. Ninguém responderá.

Se está delirante e ocasionalmente tem alucinações, por favor esteja
consciente de que a coisa em que está a segurar junto à sua cabeça
está viva e prestes a morder-lhe a orelha.

O Público x o Privado

Para reflexão.....

O Estado não é uma ampliação do círculo familiar e, ainda menos, uma integração de certos agrupamentos, de certas vontades particularistas, de que a família é o melhor exemplo. Não existe, entre o círculo familiar e o Estado, uma graduação, mas antes uma descontinuidade e até uma oposição.

                                                  Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Princípios Gerais para a Luta Antimanicomial

A propósito do 18 de Maio, existem 3 princípios gerais que deveriam guiar as ações da Luta antimanicomial: a) a noção de igualdade de acesso das pessoas aos serviços em sua região de residência; b) garantia dos direitos de autodeterminação; e c) autonomia dos indivíduos com transtornos mentais como cidadãos. Esses principios foram estabelecidos pela Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência de 1991 que foi ratificada pelo Brasil em 2008, sendo que todos os seus artigos são de aplicação imediata. Para o texto integral da conveção é só seguir o link http://www.bengalalegal.com/convencao.php

Entre as principais consequências da aplicação destes principios podemos destacar: 1) o direito da pessoa com transtorno mental de ser tratada sem discriminação; 2) o direito à presunção de capacidade legal, a menos que a incapacidade fique claramente demonstrada; 3) a necessidade de envolvimento dos usuários dos serviços e seus familiares no desenvolvimento de políticas que afetam diretamente suas vidas

terça-feira, 18 de maio de 2010

Fale Conosco

Você tem alguma notícia sobre a Psicologia que quer divulgar?
Tem algum tema relacionado ao exercício profissional que queira debater?
Tem alguma informação que gostaria de compartilhar conosco?
ou quer simplesmente nos enviar uma mensagem?

vamos lá, utilize nosso email:

eticanapluralidade@gmail.com

Esperamos por notícias suas

Dia da Luta Antimanicomial

18 de maio é o dia da Luta Antimanicomial.
(da wikipedia)

O Movimento Antimanicomial , também conhecido como Luta Antimanicomial, se refere a um processo mais ou menos organizado de transformação dos Serviços Psiquiátricos, derivado de uma série de eventos políticos nacionais e internacionais. O termo costuma ser usado de modo generalizante e pouco preciso.

O Movimento Antimanicomial tem o dia 18 de maio como data de comemoração no calendário nacional brasileiro. Esta data remete ao Encontro dos Trabalhadores da Saúde Mental, ocorrido em 1987, na dade de Bauru, no estado de São Paulo.

Na sua origem, esse movimento está ligado à Reforma Sanitária Brasileira da qual resultou a criação do Sistema Unico de Saúde - (SUS); está ligado também à experiência de desinstitucionalização da Psiquiatria desenvolvidas em Gorizia e em Trieste, na Itália, por Franco Basaglia nos anos 60.

Como processo decorrente deste movimento, temos a Reforma Psiquiátrica, definida pela Lei 10216 de 2001 (Lei Paulo Delgado) como diretriz de reformulação do modelo de Atenção à Saúde Mental, transferido o foco do tratamento que se concentrava na instituição hospitalar, para uma Rede de Atenção Psicossocial, estruturada em unidades de serviços comunitários e abertos.

Uma série de atos, manifestações e atividades acontecem em todo país para marcar a passagem desta data.

Expansão da Psicologia na Bahia – a marcha para o interior

O atual ciclo de expansão da psicologia no estado trouxe uma grande novidade para formação e atuação profissional. Pela primeira vez em nossa história, o número de instituições de ensino superior no interior supera aquelas existentes na capital. Este movimento é bem vindo na medida em que desconcentra a oferta de serviços psicológicos e supre demandas reprimidas de largos segmentos populacionais. A expectativa é que a própria Psicologia no estado entre em um processo de renovação de suas práticas e saberes em função de um conjunto de demandas e desafios específicos que a interiorização impõe.


Neste contexto, o processo de interiorização do Conselho de Psicologia não se configura como uma opção para esta ou aquela gestão, mas uma imposição da nova dinâmica social que terá de ser enfrentada de qualquer forma. Com um desafio a mais: as grandes distâncias e a dispersão profissional. No curto prazo seremos chamados, enquanto categoria, a repensar o modelo atual de funcionamento e organização do Conselho, tanto de uma perspectiva de participação e democracia profissional quanto de uma perspectiva de ação funcional. No momento presente, o Conselho conta com sua sede em Salvador e com um escritório no pólo sudoeste, em Vitória da Conquista. Já a Comissão de Orientação e Fiscalização (COF) possui apenas dois profissionais lotados em Salvador que têm a responsabilidade de atuar em todo o estado. Ou seja, nossa estrutura atual não dá conta das nossas necessidades futuras próximas.

Nós da Chapa ética na Pluralidade entendemos que é nossa obrigação apoiar o processo de interiorização da Psicologia expandindo o alcance e a presença do Conselho nas diversas regiões do Estado, especialmente aquelas que contam com cursos de formação. Uma das expressões deste compromisso é a presença na chapa de profissionais que moram e atuam no interior, a exemplo de Rayana Santedícola Andrade de Vitória da Conquista; Sheila Cordeiro de Itabatã, no extremo sul; e de Lucília Navarro Silva de Feira de Santana. Isso sem contar com os numerosos companheiros de outras regiões que, por questões de limitações numéricas, não podem compor a chapa conosco. É por este motivo que nós assumimos o compromisso com a categoria de estruturar e equipar as cidades pólo para o atendimento mais próximo das necessidades do profissional, acompanhando de perto a evolução da demanda para a criação e instalação de novos pólos representação e atendimento do conselho no estado quando isso fizer necessário.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Mudança no atendimento por planos de saúde II

veja primeiro post abaixo

A atenção à saúde mental teve importante ganho com a edição desta Resolução Normativa ao acabar com a limitação de atendimento em hospital-dia para a saúde mental, que era de 180 dias. Isso reforça a política de substituição das internações psiquiátricas, que vem sendo uma luta do movimento da Reforma Psiquiátrica.


 Outras alterações da RN 211 com impacto direto sobre o trabalho do profissional Psicólogo:  
  • Consultas/sessões com psicólogo e/ou terapeuta ocupacional: cobertura obrigatória de até 40 consultas/sessões por ano de contrato;
  • Sessão de psicoterapia: cobertura obrigatória de até 12 sessões por ano de contrato;
  • Atendimento/acompanhamento em hospital-dia psiquiátrico: cobertura obrigatória.
 Caso o plano de saúde não cumpra alguma das novas normas, o profissional pode entrar em contato com os Núcleos de Fiscalização da ANS pelo telefone 0800-701-9656 ou pelo e-mail ouvidoria@ans.gov.br.

Ah, lembramos que os atendimentos indicados ocorrem dentro de limites especificados pela resolução.

Mudança no atendimento por planos de saúde

No dia 12 de janeiro, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou a nova lista de procedimentos que terão cobertura obrigatória pelos planos de saúde a partir de 7 junho deste ano. A medida afeta os cerca de 47,3 milhões brasileiros que hoje têm planos de saúde.


Esta revisão do rol de procedimentos, salvaguardadas pela Resolução Normativa nº 211 da ANS e válida para todos os planos novos (1999) ou adaptados, reúne diversos normativos sobre coberturas assistenciais, entre eles a CONSU 11/98, que dispõe sobre a cobertura aos tratamentos de todos os transtornos psiquiátricos.

Junto com a RN, foi publicada uma Instrução Normativa (IN) contendo as diretrizes de utilização estabelecidas para alguns procedimentos da tabela, bem como diretrizes clínicas também referentes a procedimentos contemplados no Rol, que passarão a vigorar juntamente com a nova RN.

Quem quiser conhecer a resolução em inteiro teor é só acessar
http://www.ans.gov.br/portal/site/legislacao/legislacao_integra.asp?id=1974&id_original=0

Trabalho, lazer e entretenimento

Pra quem aqueles que se interessam pela relação entre o trabalho, o lazer e o entretenimento, a dica da semana é o novo livro organizado pela profa. Kátia Macedo da Universidade Católica de Goiás.



A obra é composta de 17 capítulos escritos por variados autores e encontra-se dividida em duas partes: a primeira é denominada  Quando o trabalho é divertir os outros: o sofrimento por detrás do sorriso

1 - A psicodinâmica do trabalho e suas contribuições para o estudo nas organizações
2 - Entre o trabalho e o lazer: o tempo como mediador
3 - O Trabalho dos professores de ginástica de uma academia: entre o divertir e o sofrer
4 - Os trabalhadores de um Shopping center: o prazer e o sofrer por detrás das vitrines
5 - A vida e o trabalho no circo: uma abordagem psicodinâmica
6 - O trabalho dos jogadores de um time de futebol
7 - O trabalho das prostitutas : entre o preconceito e a exclusão

A segunda parte da coletânea, denominada de Quando o trabalho é fazer arte é dedicada ao trabalho na arte, e é composta por dez capítulos.

8- A cartografia do Professor – artista – etc e a arte do ver sem fim
9 - O trabalho do Artista Contemporâneo na Interface com a Ciência e a Natureza
10 - Turismo e arte – uma experiência em ateliês de artistas
11 - A Fenomenologia como ferramenta para a pesquisa em música
12 - O músico, os processos de exclusão e relações grupais no trabalho acústico
13- O trabalho dos músicos de uma banda de Blues
14 - A relação entre sofrimento e prazer no trabalho artístico em dança
15 - O trabalho dos bailarinos de uma companhia de dança contemporânea
16 - O trabalho do escritor literário que cria, transforma,lê, escreve
17 - O trabalho dos designers de moda

Vale a pena conferir.

sábado, 15 de maio de 2010

Nasce o CRP 19 - Sergipe

De Brasília nos chega a notícia que a plenária da APAF - Assembléia de Políticas Administrativas e Financeiras, instância deliberativa do sistema Conselhos de Psicologia, aprovou a criação do CRP 19 com jurisdição no Estado de Sergipe, que se desmembra do CRP 03.

Parabenizamos nossos colegas de Sergipe e nos colocamos à sua disposição para apoiar o processo de transição e de constituição em tudo aquilo que for necessário e que estiver ao nosso alcance.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Projeto no Senado prevê atendimento psicológico para crianças na escola

do Portal Educação

Para que a educação básica nas escolas brasileiras possa receber atendimento na prestação de serviços de psicologia e assistência social instituições ligadas ao setor pedem apoio no Senado Federal. É porque deve ir à votação em plenário o projeto nº 60/2007, que está parado desde dezembro no Senado, e que prevê o atendimento desses serviços em escolas.

A reivindicação foi reforçada pela presidente da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee), Beatriz Belluzzo Brando Cunha. Para ela, o psicólogo na escola limita a atuação ao atendimento clínico. Segundo a senadora Fátima Cleide (PT-RO), que defende a construção do projeto, existem medidas provisórias trancando a pauta.

De acordo com o presidente do Conselho Federal de Psicologia, Humberto Verona, países que tiveram experiências bem-sucedidas no processo de universalização do ensino contaram com programas de atendimento psicológico escolar, que diferem do atendimento clínico. Por isso a importância do projeto sair logo do papel.

Se aprovado, a tutora do Portal Educação, psicóloga Denise Marcon, acredita que essa obrigatoriedade de psicólogos nas escolas com certeza irá gerar frutos positivos para a educação do país, “... visto que os psicólogos educacionais, além de contribuir para melhorar o processo de ensino-aprendizagem, serão agentes de mudanças, lançando uma visão crítica sobre a instituição e o que nela precisa ser mudado”, finaliza Denise.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

VII CONPSI

Está confirmada a realização do VII CONPSI- Congresso Norte Nordeste de Psicologia que acontecerá no centro de convenções de Salvador em Maio de 2011.

A idéia do CONPSI surgiu na sessão de encerramento da IV Semana Bahiana de Psicologia promovida pelo departamento de Psicologia da Universidade Federal da Bahia. Marcada desde o seu início por uma proposta PLURAL e inclusiva, o congresso se caracterizou como um amplo espaço de articulação teórico, profissional e político da Psicologia nacional. Nenhuma corrente foi esquecida, nenhuma abordagem foi desprezada. Fundamental para o seu sucesso foi a parceria construtiva, propositiva e respeitosa da Universidade com o Conselho Regional de Psicologia 03 que, na época, abraçou o projeto.

Desde a sua primeira edição, o CONPSI se consolidou como um dos maiores e mais respeitados congressos de Psicologia do país. Em 1999 tivemos 1750 participantes e em 2001 foram 3500 pessoas que aqui estiveram. No último evento em Belém a comissão organizadora registrou a presença de 4000 participantes.

Adriano Peixoto e Nádia Rocha, membros da Chapa Ética na Pluralidade, participaram diretamente da concepção, coordenação e articulação desta proposta exitosa desde o primeiro momento. Adriano atuou como coordenador do congresso nas suas duas primeiras edições (1999 e 2001) e volta agora na sétima edição a participar da coordenação do evento representando a UFBa. Nádia Rocha participou como coordenadora das três primeiras edições do CONPSI (1999, 2001 e 2005) e participou da comissão organizadora das edições de 2003 e 2007.

Humor de psicólogo

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Expansão da Psicologia na Bahia

A palavra que melhor descreve a trajetória de expansão dos cursos de Psicologia na Bahia é "explosiva". Segundo dados do INEP, até o primeiro semestre de 2003 haviam 900 vagas autorizadas em todo o estado. No final de 2004 esse número já havia subido para 2.200 vagas.  O ano de 2007 iniciou com 3000 vagas sendo ofertadas e terminou com 4.350. E não paramos por ai, outros cursos foram autorizados a funcionar após esta data.

O impacto potencial que expansão traz para a profissão pode ser estimado quando observamos a projeção de concluíntes para os próximos semestres:

2010.1 –   7.450
2010.2 –   9.050
2011.1 – 12.100
2011.2 – 14.350
2012.1 – 15.100
2013.1 – 15.600
2013.2 – 18.600

É importante observar que estas projeções são baseadas na oferta de vagas autorizadas, supondo que todas elas serão preenchidas e que não haverão desistências. Por outro lado, nem todos os concluintes se inscrevem no Conselho de Psicologia para um efetivo exercício profissional. De fato, em 2009, segundo dados do CRP/03, APENAS 639 psicólogos (na Bahia) requereram sua inscrição contra 748 em 2008.
 
A ociosidade de vagas traz preocupações sobre a sustentabilidade dos cursos e a qualidade da formação profissional. A questão da evasão reforça a discussão sobre a qualidade do profisisonal que está sendo formado. E a não inscrição de concluintes levanta as seguintes perguntas: quem são, onde estão, o que fazem estas pessoas e por que elas não se inscreveram?

terça-feira, 11 de maio de 2010

Universidades convocam mulheres "feias" para tratamento psicológico

Quais são as possibilidades de atuação profissional e qual o tipo de relação que pode existir entre o conhecimento produzido na academia e a atuação do psicólogo? Este é o tipo de debate que parece inesgotável, sempre se renovando a cada nova descoberta e a cada fronteira desbravada.  No início do mês, O Globo publicou uma matéria que aponta um dos vários caminhos que estão sendo percorridos pela Psicologia.

De acordo com o jornal, universidades espanholas estão convocando mulheres feias para uma pesquisa científica que tem como objetivo testar um tratamento que cure transtornos provocados por um ideal de beleza inalcançável. Podem participar mulheres entre 19 e 30 anos de idade que estejam insatisfeitas e sejam voluntárias para o tratamento. Para participar do projeto não há um critério estético. Cada candidata que se ache feia e considere que o aspecto físico lhe cria problemas emocionais e de adaptação social pode se inscrever.  Mas as universidades valorizarão históricos como obesidade (índice de massa corporal igual ou superior a 30 pontos), transtornos de alimentação e tentativas excessivas de dietas e exercícios físicos.


Você ficou curioso? Para a matéria completa é só seguir o link

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/05/06/universidades-convocam-mulheres-feias-para-tratamento-psicologico-916512830.asp

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Música e inteligência

matéria publicada pelo Estado de São Paulo

A música de Wolfgang Amadeus Mozart não aumenta a inteligência dos ouvintes, dizem cientistas austríacos em estudo divulgado ontem. A equipe, da Faculdade de Psicologia de Viena, compilou resultados de estudos sobre o "efeito Mozart" desde 1993 e não encontrou nenhuma prova significativa da existência do fenômeno, anunciado naquele ano por pesquisadores da Universidade da Califórnia. "Recomendo a todo mundo escutar Mozart, mas isso não vai aumentar as capacidades cognitivas, como alguns esperam", afirmou Jakob Pietschnig, líder da equipe. Para ele, o estudo realizado em 1993 na Califórnia tem pouca abrangência por ter sido feito com apenas 36 pessoas.

Você Sabia....? I

Que no Brasil há 373 cursos de Psicologia dos quais 30 estão na Bahia?

Até 1978 o único curso de Psicologia no estado era o da Universidade Federal em Salvador e  que hoje temos cursos nas cidades de Barreiras, Paripiranga, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Alagoinhas, Santo Antônio de Jesus, Camaçari, Itabuna, Lauro de  Freitas e Jequié?

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Declaração de Propósito

Nossa proposta se pauta em uma agenda positiva, política apartidária, sem cristalizações autoritárias de lideranças e contra a consolidação de formas autocráticas de tomada de decisão. Nosso objetivo é permitir a descentralização e alternância nos espaços de gestão e promover o aprimoramento democrático do Sistema Conselhos de Psicologia.

Entendemos que o Conselho de Psicologia é um espaço público, cuja principal finalidade consiste em servir à sociedade através do exercício profissional digno e sério. Entendemos que a coisa pública tem que servir aos interesses sociais comuns e não devendo ser apropriada por grupos na realização de projetos políticos particulares, por isso mesmo que uma conduta ÉTICA é a única opção aceitável.

Entendemos ser do interesse do Psicólogo e da sociedade que o exercício profissional se dê a partir de uma formação (qualificação) de boa qualidade; que os instrumentos técnicos e teóricos do profissional sejam válidos, respeitados e estejam em constante aperfeiçoamento para melhor atendimento das necessidades e demandas profissionais e sociais; que as habilidades e competências profissionais sejam utilizadas em sua máxima amplitude e capacidade como forma de colaboração à superação dos mais variados problemas sociais; que os profissionais tenham as melhores condições possíveis para o adequado exercício profissional; e que os profissionais tenham condição de subsistência dignas para si e os seus assegurados pelo pleno exercício da profissão que escolheram.

Propomos uma gestão para o Conselho Regional de Psicologia que contemple as diversas matrizes de pensamento que constituem a Psicologia, sem privilégios a uma ou a outra dessas matrizes e sem grades que cerceiem o pensamento discordante. Propomos uma gestão que aposte na coerência entre o discurso e a forma de ação. Uma gestão que respeite, que não descarte pessoas e idéias porque divergentes. Uma gestão que não ignore coletivos e instâncias de poder/saber no espaço da Psicologia. Uma gestão que agregue os psicólogos e seus coletivos, assegurando a representatividade e a legitimidade de ações do Conselho de Psicologia. Uma Gestão PLURAL.

Propomos ainda uma gestão que, não se afastando dos seus compromissos de ação e transformação social e que respeitando os aspectos de ciência e profissão que tão profundamente marcam o saber/fazer psicológico, esteja voltada para a realidade cotidiana do exercício profissional.

Sabemos que não estamos sós. Comungamos dos mesmos propósitos e ideais de muitos colegas nossos na Bahia, em Sergipe e por todo o Brasil. Assim, imbuídos da convicção de que nossa proposta tem respaldo na categoria e pautados pelos compromissos acima expressos, é que nos apresentamos para disputar a eleição do CRP/03 em Agosto próximo.

Componentes da Chapa

Adriano de Lemos Alves Peixoto
Augusto Nogueira Serões
Daiana de Melo
Gledson Lima
Juliana Cardoso Sampaio
Lis Moscoso Sá
Lucilia Navarro Silva
Mab Amália Alencar
Maria Charbel Libório Ribeiro
Maria Cristina Vianna Goulart
Maria da Graça de Campos Faria
Maria Emília Brites
Nádia Maria Dourado Rocha
Paula Cristina Vianna Goulart
Rayana Santedicola Andrade
Roberto Calmon Pessôa
Sheila Cordeiro de Souza Moreira
Vera Souza