sábado, 31 de julho de 2010

Avaliação Psicológica - Esclarecimentos relevantes

Nota publicada no site da Chapa que apoiamos para as eleições do CFP, a FORTALECER A PROFISSÂO.

Circulam em redes algumas informações equivocadas sobre o nosso posicionamento, como CHAPA FORTALECER A PROFISSÃO, a respeito de alguns temas relativos ao exercício profissional do psicólogo, em especial, questões relativas à avaliação psicológica. Gostaríamos, portanto de esclarecer que, o grupo que compõe esta chapa ao CFP tem como compromisso:


- reconhecer e dialogar com TODOS os profissionais, associações e instituições que constituem a Psicologia brasileira;

- valorizar e defender os DIFERENTES campos de atuação do psicólogo, seus INSTRUMENTOS e MÉTODOS de trabalho;

- priorizar a COERÊNCIA entre o discurso democrático e o modo de agir.

Tais compromissos, amplamente divulgados desde nossa inscrição para concorrer ao CFP, manifestam nosso posicionamento nos diferentes fazeres da psicologia entre eles o da avaliação psicológica. Demonstram que não há nenhum sentido afirmar que nosso grupo tem posicionamento contrário à avaliação psicológica.

Reconhecemos a pluralidade da psicologia e a avaliamos positivamente. Não compactuamos com hegemonias que desqualificam segmentos do fazer psicológico. Nosso compromisso é com a construção de um saber e de um fazer ÉTICO e de RESPEITO com todos os que utilizam os serviços dos psicólogos. Nosso compromisso é não só criar espaços de participação, mas garantir a participação respeitosa e aberta a posições divergentes e plurais.

Quando propomos, na nossa plataforma, a constituição de comissões permanentes nacionais, em parcerias com outras entidades da psicologia externas ao Sistema Conselhos, para tratar de temas referentes ao exercício profissional da psicologia, estamos nos compromissando com a gestão compartilhada, sem decisões precipitadas e autoritárias. Tal compromisso é extensivo aos diversos segmentos que constituem a psicologia no Brasil, sem qualquer tipo de privilégio, mas garantindo a construção COLETIVA E COMPARTILHADA.

Portanto, não há qualquer fundamento para afirmações que criem insegurança entre os psicólogos, com o objetivo de manter um grupo na gestão do CFP. Até porque, tal conduta já se mostrou inócua, inclusive no âmbito da política nacional.

Reafirmamos nosso compromisso de trabalhar COM os diferentes segmentos que constituem a psicologia no Brasil, sem privilégios e através de um projeto transparente que priorize uma visão plural da psicologia, preocupada com os princípios éticos que regem o exercício profissional.

Para conhecar as propostas do FORTALECER A PROFISSÃO mais detalhadamente clique aqui

A respeito das Resoluções e métodos

texto publicado no site da Chapa Fortalecer a Profissão que apoiamos na eleição para o CFP. Endossamos integralmente a posição expressa.

O método político de condução da construção das novas resoluções do CFP acerca do TRABALHO do PSICÓLOGO no tocante à Psicologia Jurídica reflete bem o processo de gestão do grupo que está à frente desta autarquia.


Coloca-se como ponto central das reflexões e encaminhamentos uma visão que procura se estabelecer do ponto de vista ideológico: compromissada com os interesses da sociedade brasileira.

Todavia, o que motiva tais procedimentos e posturas é nada mais nada menos do que o interesse por defender sempre uma única visão epistemológica. Esta motivação desconsidera completamente o exercício profissional do ponto de vista do trabalho, haja vista que o seu maior interesse reside no campo político acadêmico. A pergunta central a ser feita é: porque então não discutir, disputar, tal visão a partir da construção científica? A resposta a essa pergunta não é das mais fáceis, mas fica claro que o interesse maior não é o do compromisso com o exercício profissional no seio da sociedade brasileira. Se assim o fosse, tais resoluções obrigatoriamente passariam por um debate que envolvesse todos os atores com interesses neste tema: psicólogos ou não.

Portanto, podemos entender que o maior problema decorrente desta prática reside no método de desconsiderar o exercício profissional enquanto trabalho, colocando em seu lugar uma falsa questão epistemológica, comprometida ideologicamente com uma vertente específica. Sendo assim, não existe a mínima preocupação com quem vai exercer a atividade no seu dia a dia, quando do debate e da formulação destas resoluções. Afinal quem se ocupa de formular tais idéias não se ocupa do exercício profissional. Sendo assim, pensamos que as regulamentações do exercício profissional deveriam obrigatoriamente passar por uma ampla discussão com todos os interessados no tema – especialmente com os psicólogos.


Para ver conhecer outras posições do Fortalecer a profissão visite o seu blog http://www.fortaleçeraprofissao.com/

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Avaliações psicológicas

Matéria publicada no Jornal Zero Hora por Tiago Moreira da Silva, promotor de Justiça.

Não causa espanto a alegria dos advogados ao alardearem que os presos aguardando as progressões de regime e os livramentos condicionais não serão mais submetidos a avaliação psicológica, diante da proibição emanada por resolução do Conselho Federal de Psicologia.


Efetivamente, a avaliação psicológica foi banida do art. 112 da LEP, pela Lei nº 10.792/03, resultando apenas a impressão de que estes benefícios estariam submetidos somente ao atestado de conduta carcerária e ao adimplemento de lapso temporal (1/6, 2/5, 3/5, 1/3, ½ ou 2/3, conforme o caso). Ocorre que esta lei possui falhas, que para alívio dos interessados na defesa da sociedade, não retirou do sistema normativo artigos da LEP que ainda garantem ao Ministério Público pedir, e ao Judiciário determinar, que apenados submetam-se ao exame. Como exemplo, cita-se o art. 8º, que reza: “O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime fechado, será submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada classificação...”.

Assim, plenamente em vigor o encaminhamento à avaliação psicológica, sendo a Súmula nº 439 do STJ apenas o resumo da jurisprudência nacional acerca do tema.

Ademais, não se deve esquecer que os psicólogos são admitidos pelo Poder Executivo, mediante concurso público, sendo inerente ao serviço a expedição de laudos para subsídio dos operadores processuais. Assim, fácil advogar a tese de que a resolução não vige na plenitude como querem fazer crer para os funcionários públicos que exerçam a função de psicólogos. As negativas de emissão de laudos certamente serão enquadradas em lei como ilícitos criminais e cíveis. E, advirta-se, o Código Penal e a Lei de Improbidade serão o caminho para forçar a realização dos laudos.

Por fim, a realidade jurídico-penal e a sociedade, que é o destinatário dos serviços públicos, certamente avalizarão a manutenção da avaliação psicológica, por dois simples motivos: o juiz e o promotor não podem ser meros espectadores da execução penal, deixando ao alvedrio do diretor do estabelecimento prisional o cabimento do benefício; na grande maioria dos casos, os laudos são a garantia do deferimento dos pleitos, sendo os casos de indeferimento resguardados para os reincidentes ou com envolvimentos em crimes graves.

Curso de Psicologia oferece oportunidades que vão além do divã

Matéria publicada no guia de profissões do Jornal O Globo, por Karine Tavares

RIO - Clinicar. É esse o desejo da maioria dos estudantes que ingressam num curso de Psicologia. Mas a carreira oferece outras possibilidades. A área organizacional, por exemplo, é que a oferece mais chances no mercado.

- Isso tem muito a ver com o momento econômico que vivemos. Como nosso país está crescendo, as empresas têm uma demanda maior de pessoas para trabalhar na área de recursos humanos - avalia o professor Ademir Pacelli, diretor do Instituto de Psicologia da Uerj.

O psicólogo pode optar ainda pela pesquisa, se dedicando mais à parte teórica; à academia, se tornando professor de diversas disciplinas, e à psicologia forense. Segundo Pacelli, existe também uma demanda reprimida no país por psicólogos na área educacional.

- São poucas as instituições públicas de ensino que contratam psicólogos. Nessa área, os profissionais podem trabalhar tanto no funcionamento da escola, para que ela seja mais adequada aos interesses dos alunos, quanto junto aos estudantes, ajudando a resolver conflitos e contribuindo para o seu desenvolvimento - afirma o professor.


Para ele, alunos que tenham interesse em estudar o ser humano e em entender os processos relacionados à aprendizagem têm grandes chances de se tornar bons psicólogos, mas é preciso se dedicar muito aos estudos: o mercado exige cada vez mais profissionais especializados.

- Muitos alunos buscam uma pós-graduação assim que se formam. Hoje, a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) prevê que, até os 30 anos, o acadêmico já tenha concluído o doutorado - destaca Pacelli

Para ler o restante da matéria clique aqui

Debate com a categoria em Feira de Santana

Componentes da chapa Ética na Pluralidade estiveram ontem em Feira de Santana participando de um debate com a chapa do Cuidar promovido pela representação local do CRP. Tivemos a oportunidade de apresentar nossas idéias e posições sobre a forma de condução e a orientação que pretendemos dar`as coisas da Psicologia na Bahia caso sejamos eleitos. Da mesma forma, os Psicólogoa presentes puderam questionar as chapas sobre suas propostas esclarecendo dúvidas e trazendo importantes inquitações.

O dabate foi bastante construtivo e transcorreu em um clima de respeito e traquilidade. Essa foi a primeira vez na história da Psicologia na Bahia que ocorreu confronto direto entre posições políticas distintas que disputam a eleição do Regional marcando um momento de crescimento e amadurecimento político de nossa categoria no estado.

A atividade pode ser resumida em poucas palavras como tendo sido um sucesso total!!!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

CFP divulga nota sobre a resolução 009/2010

Nota sobre a Resolução CFP que, ao regulamentar a atuação do psicólogo no sistema prisional, impede a realização do exame criminológico pela categoria

Fruto de discussões que vêm sendo realizadas desde o ano de 2003, o Conselho Federal de Psicologia publicou, em julho de 2010, a Resolução nº. 009/2010, que regulamenta a atuação do psicólogo no sistema prisional e estabelece princípios a ser seguidos por este profissional. O conteúdo da resolução indica diversas formas nas quais o psicólogo deverá prestar serviços no sistema prisional de maneira responsável e com qualidade, respeitando os princípios éticos que sustentam o compromisso social da Psicologia. Ou seja, o trabalho do psicólogo deve envolver a construção de políticas públicas no campo criminal que objetivem o tratamento dos apenados, a retomada de laços sociais através de instituições comprometidas com a promoção de saúde e bem estar, que lhe dêem apoio, suporte e acompanhamento psicossocial.

Para continuar a ler o restante da nota clique aqui

A polêmica continua

Editorial da edição de hoje do Jornal Zero Hora

Serviço imprescindível

A decisão do Conselho Federal de Psicologia de proibir que psicólogos peritos façam a avaliação criminológica de presos só pode ser considerada danosa para a sociedade, independentemente das razões alegadas pela categoria. O laudo psicológico continua sendo um elemento importante para a avaliação do juiz na hora de examinar o pedido de progressão de regime de delinquentes que eventualmente ainda ofereçam perigo para os cidadãos. Por isso, a decisão de abrir mão desse tipo de instrumento, que visa a proteger a sociedade, não pode ficar por conta de um órgão de classe de uma categoria funcional.




É importante deixar claro que o laudo constitui apenas um dos elementos a serem levados em conta neste caso. Cabe ao magistrado, e não ao psicólogo ou ao assistente social, ou aos demais especialistas que participam da avaliação, decidir se o condenado tem ou não condições de evoluir de regime. Ao mesmo tempo, é compreensível a indignação dos profissionais que, impossibilitados de acompanhar o preso por mais tempo, se viram expostos em alguns episódios de soltura equivocada de condenados que voltaram a delinquir. Mas, evidentemente, não será com base na omissão que o problema será resolvido.



O sistema prisional no Estado e no país, de maneira geral, já tem problemas de sobra para que seja criado mais um, por interesse exclusivo de uma corporação profissional. O que se necessita, no caso, é da colaboração de todos para a correção de problemas como o de presos que, depois de já terem cumprido pena, seguem esquecidos em celas superlotadas, e também para garantir que as progressões de pena não impliquem mais riscos para a sociedade.



Cada profissional envolvido na questão prisional, portanto, precisa fazer sua parte nesse processo para evitar um agravamento dos problemas, que já não são poucos. Os psicólogos não podem se omitir, pois têm uma contribuição valiosa para dar. É importante que prevaleça o bom senso nesse caso, mas também que o Ministério Público aja no sentido de evitar qualquer desrespeito à lei.







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terça-feira, 27 de julho de 2010

Espaço aberto

Franqueamos o espaço do nosso blog aos representantes do Cuidar da Profissão ou do CFP que quiserem comentar a resolução ou a sua repercussão.  Temos especial interesse em saber qual o procedimento de redução de danos à imagem da categoria que será adotado nesta situação específica!

Só relembrando. Como o Cuidar da Profissão é um movimento nacional que se encastelou no sistema conselhos já há muitos anos não fazemos distinções, neste caso, entre o movimento e o conselho.  Faríamos se tivesse havido um processo de consulta à categoria, em especial aqueles profissionais que atuam diretamente na área para que as multiplas perspectivas que envolvem a prática profissional fossem consideradas. Nesse caso, a decisão por ter sido fruto de um processo transparente e democrático, deveria ser sustentada pela categoria como um todo.

Alias, por ser o Cuidar um movimento que tem encontros, congressos e reuniões de decisão próprios, as deliberações sobre  temas centrais da Psicologia tomam forma em instâncias outras que não aquelas do sistema conselhos. Como o Cuidar tem uma visão muito particular da atuação e do papel do Psicólogo as resoluções que são emitidas pelo CFP exprimem essa visão SINGULAR.

Como aqui no CRP 03 nós disputamos com uma chapa que é a extensão do movimento nacional é que alguns temas precisam ser discutidos a partir de uma perspectiva nacional. Hoje existe continuidade entre o CFP (controlado pelo Cuidar da Profissão) e o CRP 03.

Por falar nisso, alguém ai sabe informar sobre uma resposta do CFP à essa polêmica toda?

Ministério Público Federal do RS vai investigar determinações do Conselho Federal de Psicologia

Pronto, o estrago está feito. Se alguém ainda tinha dúvidas sobre o impacto a resolução do CFP sobre atuação do psicólogo no sistema prisional cremos que elas foram desfeitas. A crise está instalada e ela se manifesta de forma mais acentuada no Rio Grande do Sul.

A chamada deste post é o título de nova matéria publicada pelo Jornal Zero Hora e vocês podem assistir no vídeo abaixo a reportagem veiculada no telejornal desta noite da RBS. Não adianta argumentar que a linha editorial deste ou daquele veículo tem esta ou aquela inclinação. O fato concreto é a repercusão negativa. Gostaríamos de lembrar que o judiciário do Rio Grande do Sul é considerado como um dos melhores e mais sérios do país.

Como se a notícia em si não fosse suficiente, percebam que fomos colocados após uma matéria sobre pedofilia e antes de uma outra sobre pirataria! O vídeo todo tem cerca de 14 minutos, mas a parte que nos cabe encontra-se entre 1:49 e 3:24.



Se uma boa reputação leva anos para ser construída ela pode ser destruída em questão de segundos.

Repercussão Negativa (II)

A reportagem do Jornal Zero Hora que transcrevemos no post abaixo repercute uma outra matéria que foi veiculada pelo canal RBS do Rio Grande do Sul. Para além do mérito da resolução, qeremos chamar atenção  para uma situação na qual o papel e a atuação do psicólogo passam a ser fortemente questionados pela sociedade, ou se assim o preferirem, por um de seus setores mais organizados e que tem a capacidade de formar opinião que é o Ministério Público.

Não podemos nos esquecer que a legitimidade social da nossa profissão emerge da crença social de que posuímos um conhecimento técnico específico e exclusivo que nos habilita a atuar em determinadas situações de interesse social e que nosso papel profissional é socialmente desejado não podendo ser desempenhado por nenhuma outra categoria.

Novos e velhos

Quem é o novo e quem é o velho na Psicologia da Bahia?

  • a plenária que esteve a frente de CRP no perído de 1995-1998 era alinhada ao Cuidar da Profissão (Miguel Cal presidente);
  • a plenária que esteve a frente do CRP no perído de 1998-2001 era alinhada ao Cuidar da Profissão (Miguel Cal presidente mais uma vez);
  • a plenária que esteve a frente do CRP no perído de 2001-2004 era alinhada ao Cuidar da Profissão (perído conturbado, contou com 3 presidentes distintos - Anamélia, Carla França e Luciane);

  • A plenária que esteve a frente do CRP no período de 2004-2007 era independente (Nádia rocha presidente);
  • a plenária que está a frente do CRP no perído de 2007-2010 é alinhada ao Cuidar (Marilda Castelar presidente).

Nesse perído tivemos ainda Marcus Vinícius (UFBa), um dos fundadores do movimento Cuidar da Profissão, como presidente do Federal e Conselheiro Federal representando a Bahia;

Monalisa de Vitória da Conquista como candidata a tesoureira do Federal na Chapa do Cuidar, conselheira do Federal representando a Bahia, e representante do CRP emVitória da Conquista por longos anos.

Quem é o novo e quem é o velho na Psicologia da Bahia?

Repercussão Negativa

Notícia publicada no Jornal Zero Hora, um dos mais importantes do Rio Grande do Sul

27 de julho de 2010


PROGRESSÃO DE REGIME

Avaliação psicológica de presos é suspensa. Uma decisão do Conselho Federal de Psicologia proíbe, desde o mês passado, que psicólogos peritos façam a avaliação criminológica de presos. De acordo com reportagem do telejornal RBS Notícias, da RBS TV, os laudos não estão sendo emitidos, o que significa que condenados por crimes graves podem progredir de regime e ganhar as ruas sem terem passado por uma avaliação.

O Ministério Público Estadual, que solicita os exames cada vez que um apenado pede transferência do regime fechado para o semiaberto, entende que a medida é ilegal.

– O psicólogo é concursado e, se não atender à ordem judicial para que faça o exame, pode incidir em crime – diz o promotor de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal do MPE, Fabiano Dallazen.

Um exemplo dado por promotores é o de um homem preso há mais de três anos por estuprar a filha, em Porto Alegre. O benefício da progressão foi negado, com a conclusão de que ele ainda não consegue controlar os impulsos sexuais. O caso ocorreu antes da publicação da resolução do conselho, em 29 de junho.

Sem o exame, é considerado para progressão de regime o tempo de permanência na cadeia e o comportamento. A avaliação é feita por psicólogos da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), que analisam a conduta do criminoso e se há risco de reincidência. No Estado, 160 psicólogos trabalham nos presídios. Procurada, a Susepe preferiu não se manifestar sobre o assunto.

O conselho argumenta que os psicólogos devem acompanhar o preso ao longo de sua passagem pelo sistema prisional, e não simplesmente fazer o laudo da progressão de regime.

– A resolução é para que se possa atender individualmente cada preso. Às vezes, os psicólogos que fazem o exame nem conhecem o preso, é só para atender ao juiz – diz a presidente da Comissão de Orientação e Fiscalização da Profissão do Conselho Regional de Psicologia do Estado, Maria de Fátima Bueno Fischer, que participou das discussões a respeito da resolução federal.

O perito que não respeitar a resolução estará infringindo o código de ética da profissão, afirma Maria de Fátima

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Sobre a resolução

Um leitor (anônimo) nos escreve perguntando sobre a posição da chapa em relação a resolução do CFP que trata das atividades do profissional que atua no sistema prisional. Pensávamos que essa questão já estivesse respondida nos posts abaixo. Entretanto, como ela não ficou clara o suficiente voltaremos ao tema uma vez mais e de forma bastante objetiva.

Com relação ao processo de elaboração: em uma profissão tão plural quanto a nossa, na qual existem vários campos distintos de atuação com suas especificidades e várias abordagens teóricas e práticas, o mínimo que se espera é que os principais envolvidos sejam consultados. Principalmente se eles tiverem uma forma de organização coletiva, como é o caso da Psicologia Jurídica através da Associação Brasileira de psicologia Jurídica.

Quanto ao alcance e o impacto: Os pressupostos que embasam a resolução exprimem uma visão muito particular da atuação do profissional que está longe de expressar a posição da maioria da categria. Na forma como foi posta, a resolução descaracteriza a forma atual de exercício profissional e levanta sérias questões sobre as razões da manutenção do psicólogo nesse campo de atuação, já que as funções que lhes restam podem muito bem ser desempenhadas por outros profissionais.

E como já afirmamos, essa forma de fazer sem consultar é característica de um movimento que se encastelou no controle da Conselho Federal de Psicologia nos últimos 15 anos e que vem tentando assumir (aparelhar) a direção de todas as instituições e associações que representam a profissão. Quando não são bem sucedidos na iniciativa, ou quando encontram resistência à suas ações, partem para a desqualificação pessoal e, via de regra, enfraquecimento da instituição que ofereceu resistência.

Para as eleições deste ano o movimento assumiu sua identidade coletiva em todos os regionais que disputa. A Bahia não é exceção.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Chapas disputando esta eleição

Respondendo à pergunta feita por um(a) leitor(a). Nesta eleição concorrem duas chapas:

Ética na Pluralidade -chapa 11  e

Cuidar da Profissão Bahia - chapa 12

Lá e cá. Democracia e contradições

A esta altura do campeonato vários dos nossos leitores devem estar se perguntando o que é que as resoluções editadas pelo CFP têm a ver com as eleições para o CRP 03. Tudo, nós diríamos. Por dois motivos simples:

Primeiro, já dissemos e afirmamos várias vezes que o nosso foco de interesse e ação é o profissional de psicologia e o seu fazer. Dessa forma, todas as resoluções que o CFP edita nos interessam e achamos que demos o dever de debatê-las. Ainda mais se são editadas de maneira autoritária e unilateral.

Segundo, a chapa contra quem concorremos na eleição do CRP-03 é a extensão do grupo que está no Federal e os episódios que cercam a edição desta medida espelham a forma como o CUIDAR trata das coisas da Psicologia. É justamente contra essa forma de agir, que não leva em consideração as opiniões outras, que nós nos opomos. Este não foi um caso isolado, muito pelo contrário. Existe método neste procedimento.

É por este exato motivo que nos denominamos PLURALIDADE. Para marcar de forma clara e definitiva que temos visões bastante distintas da realidade.

Ainda sobre a democracia e resoluções

A propósito das resolução do CFP sobre a atuação do Psicólogo no sistema prisional, as notícias que nos chegam é que o projeto Depoimento Sem Dano também foi conduzido de forma unilateral sem que os legítimos representantes dos psicólogos que atuam na área fossem ouvidos.

Entendemos que se existem associações em segmentos de práticas específicos que congregam os profissionais que atuam na área, estas associações são os legítimos representantes da categoria, como é o caso da Associação Brasileira de Psicologia Jurídica. Para o site da associação clique aqui.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sobre resoluções e democracia

Ato contínuo a publicação das resoluções referidas no post abaixo, pode-se observar nas listas de discussão da internet, especialmente aquelas relacionadas à avaliação psicológica e a Psicologia jurídica, uma crescente indignação com a forma como estas resoluções foram editadas. O que, para nós, é um claro exemplo da forma como não se deve proceder na condução dos negócios do Conselho.

De forma mais objetiva, a Associação Brasileira de Psicologia Jurídica NÃO FOI OUVIDA OU CONSULTADA, sobre a o conteúdo da resolução. Ou seja, empurrou-se guela abaixo dos principais interessados o que um determinado grupo acha que é o melhor para a profissão. E fim de papo!

Este comportamente, antes de se configurar um ato isolado, representa um modus operandi que se espalha e reproduz em diversos conselhos regionais pelo país que seguem a mesma orientação ideológica do grupo que comanda hoje o Federal. Entre eles o CRP-03.

É justamente contra este tipo de posicionamento, que desconsidera as diferenças, que se diz democrático, mas que conduz com mão de ferro, que a CHAPA ÉTICA NA PLURALIDADE se opõe.

Quem viver verá os desdobramentos dessa posição assumida pelo Federal nos próximos dias.

CFP edita novas resoluções sobre a atuação profissional

Encontra-se disponível no site do Conselho Federal a resolução de nº 009/2010, publicada no mês de Junho, que regulamenta as atividades do profissional de Psicologia que atua no sistema prisional e a resolução nº 08/2010 que dispõe sobre a atuação do Psicólogo como períto e assistente técnico no poder judiciário.

Para acessar o conteúdo da resolução 09/2010 clique aqui.

Para acessar o conteúdo da resolução 08/2010, clique aqui.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Nosso foco é o profissional e sua atuação

A razão fundamental sobre a qual erigimos nossa vontade de concorrer às eleições do CRP é a crença de que o profissional de Psicologia e suas práticas devem ser o foco principal da ação do Conselho de Psicologia.

O Conselho só existe por causa do Profissional de Psicologia.
O Conselho se sustenta exclusivamente em função da contribuições COMPULSÓRIAS que o Psicólogo paga.

A percepção generalizada é a de que se o Conselho fosse extinto hoje não faria falta para a grande maioria dos profissionais. Muito pelo contrário, seria ótimo já que não mais teríamos que pagar nossas anuidades representando uma folga no caixa. Isso é um péssimo sinal de que a relação Conselho-Psicólogos precisa ser revista e reconstruída urgentemente.

É por este motivo que a maior parte de nossas propostas gira em torno da valorização do exercício profissional, de uma maior visibilidade social de suas ações e de uma melhoria na qualidade do atendimento e na comunicação com o Psicólogo na sua relação com o CRP.

É nisso que acreditamos. É por estas idéias que lutamos.

1.000 Visitas +

Hoje ultrapassamos uma marca simbólica: 1.000 visitas às páginas do blog. Obrigado aos nossos leitores pela audiência e paciência.

Uma experiência interessante em Portugal

Notícia publicada no site Região Sul Algarve

A Autarquia são-brasense aprovou por unanimidade a criação do Gabinete Municipal de Psicologia do Idoso. O objectivo é apoiar a população idosa para um envelhecimento activo e com qualidade de vida.


No seio do Serviço Municipal de Psicologia, ao Gabinete Municipal de Psicologia da Criança e do Adolescente junta-se agora o Gabinete Municipal de Psicologia do Idoso.

O aumento da esperança de vida associado a baixas taxas de natalidade tem conduzido ao envelhecimento da população portuguesa. São Brás de Alportel, em particular, e não obstante o crescimento populacional que tem registado nos últimos anos, continua a apresentar uma população algo envelhecida. Segundo os últimos dados disponibilizados pelo INE, referentes a 2009, 2.916 pessoas com 65 ou mais anos, o que corresponde a cerca de 22.6% da população residente.

“Sensibilizada para esta realidade, e dando continuidade ao trabalho que já vem desenvolvendo no seio do Serviço Municipal de Psicologia, a Câmara Municipal de São Brás de Alportel pretende dar início ao funcionamento do novo Gabinete Municipal de Psicologia do Idoso, como uma nova valência deste serviço, com o objectivo de contribuir para aumento da qualidade de vida do idoso, promovendo o seu bem-estar e fomentando um envelhecimento saudável”, salienta fonte da edilidade.

O novo serviço, a funcionar no Centro de Apoio à Comunidade de São Brás de Alportel, numa primeira fase, nas tardes de 4ª e 5ª feira, entre as 14:00 e as 17:00 horas, pretende alargar o seu raio de acção, numa fase posterior, para outros espaços de apoio ao idoso, como o futuro Centro Comunitário de Parises.

O funcionamento do gabinete será assegurado por um técnico superior de psicologia, cujo trabalho será dividido em duas vertentes: uma vertente clínica, no seio da qual desenvolverá trabalho de apoio psicológico, acompanhamento e ou encaminhamento dos idosos; e uma vertente de informação/sensibilização e intervenção na comunidade, mediante o desenvolvimento de um plano anual de actividades e iniciáticas, que pretende ir ao encontro das necessidades dos idosos, da família, dos técnicos e das pessoas interessadas na área.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Nova área da Psicologia terá curso pioneiro na Uerj

Do site Planeta Universitário

A teoria da evolução através da seleção natural deixou, recentemente, os domínios exclusivos da biologia, e atualmente dá suporte a argumentos em áreas tão variadas quanto a psicologia, a economia, as ciências sociais e a filosofia. Desta forma, a Psicologia Evolucionista é considerada um dos mais importantes desenvolvimentos na área das ciências do comportamento nos últimos 20 anos. Esta abordagem propõe que a mente humana funciona através de mecanismos psicológicos evoluídos, que seriam características universais de nossa espécie, evocativas do ambiente ancestral no qual ela evoluiu.


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Tais mecanismos consistem em emoções, preferências e propensões, selecionadas porque ajudaram nossos ancestrais a sobreviver e reproduzir no passado.

Uma vez que o ambiente moderno mudou radicalmente em relação àquele que seria o berço dessas adaptações, temos que nos perguntar se estes mecanismos ainda permanecem, e se nossos comportamentos refletem essas adaptações passadas.

Com o objetivo de introduzir conceitos e pressupostos fundamentais da Psicologia Evolucionista, apresentando estudos clássicos e evidências empíricas atuais desta abordagem a profissionais e estudantes de graduação e de pós-graduação interessados, especialmente dos cursos de psicologia e de biologia, a Uerj, através de seu Instituto de Psicologia, irá realizar o curso Introdução à Psicologia Evolucionista.

O curso será aos sábados, de 24 de julho a 25 de setembro de 2010, das 9h às 13h. Seu valor é de duas parcelas de R$ 200,00.

As inscrições podem ser feitas pela internet, no site do Centro de Produção da UERJ, www.cepuerj.uerj.br, até o dia 19 de julho. Para mais informações, acesse a página do Centro de Produção www.cepuerj.uerj.br, envie um e-mail para cepuerj@uerj.br ou telefone para (21) 2334-0639.

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) abre nesta terça-feira (6/7) as inscrições para concurso público

Do site de Fato online

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) abre nesta terça-feira (6/7) as inscrições para o concurso público que oferece cadastro reserva para 150 vagas de níveis médio e superior. Os novos servidores vão ser contratados sob o regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e atuar em Brasília (DF).


Os interessados podem se inscrever até as 12h do dia 6 de agosto, por meio da página www.quadrix.org.br. O valor da taxa de participação varia de R$ 25 a R$ 50. Organizado pelo Instituto Quadrix de Tecnologia e Responsabilidade Social, o processo seletivo oferece salários que variam de R$ 705,47 a R$ 4.413,41, além de benefícios como vale-transporte, auxílio-refeição, plano de saúde e assistência odontológica.

Candidatos com ensino médio podem disputar as vagas de assistente administrativo contábil, assistente administrativo, assistente de secretaria, auxiliar administrativo, auxiliar de informática, auxiliar de serviços gerais e web designer. Graduados, por sua vez, podem concorrer às funções de assessor da coordenadoria técnica, coordenador de núcleo e supervisor de apoio administrativo.

Todos os candidatos farão prova objetiva no dia 15 de agosto, em Brasília (DF).

Um momento de cultura e arte

Ainda que o objetivo central deste blog seja a divulgação das propostas e idéias da chapa Ética na Pluralidade para as eleições de Agosto do CRP 03, isso não significa que somente abordaremos temas "políticos".  Muito pelo contrário, entendemos são são muitos os interesses dos profissionais e nos propomos a circular nas mais diversas áreas e temáticas afins da Psicologia. É por este motivo que publicamos charges, pesquisas, notícias além de propostas e debates. É por este motivo que trazemos o vídeo cujo link segue abaixo.

O vídeo abaixo apresenta a ganhadora do programa "Ukraine’s Got Talent", Kseniya Simonova, de 24 anos, desenhando uma série de imagens em uma mesa de areia iluminada mostrando como as pessoas comuns foram afetadas pela invasão alemã durante a Segunda Guerra Mundial..

Sua arte, que é claramente diferente, é fascinante de olhar. Ela é uma interessantíssima manifestação de originalidade,criatividade, poesia e beleza., com um detalhe: efêmerera como a própria vida.

As imagens, projetadas em uma grande tela, levaram várias pessoas do auditório às lágrimas. Vale a pena conferir.
 
http://www.youtube.com/watch_popup?v=vOhf3OvRXKg

Cientistas descobrem virtudes de 'sonhar acordado'

do Portal Terra

Finalmente, o grande sonhador está obtendo algum respeito. No passado, sonhar acordado era muitas vezes considerado uma falha da disciplina mental, ou pior. Freud rotulou a característica como infantil e neurótica. Livros de psicologia advertiam que ela poderia levar a psicoses. Neurocientistas reclamavam que as explosões de atividade em exames do cérebro interferiam com seus estudos de funções mentais mais importantes.


Porém, agora que pesquisadores analisaram esses pensamentos desgarrados, eles descobriram que sonhar acordado pode ser consideravelmente comum - e, muitas vezes, bastante útil. Uma mente divagante pode proteger você contra riscos imediatos, e mantê-lo na direção ao buscar objetivos de longo prazo. Sonhar acordado pode ser contraproducente, mas algumas vezes isso estimula a criatividade e ajuda na solução de problemas.

Imagine, por exemplo, estas três palavras: ocular, terra, aquecimento. Você consegue pensar em outra palavra que se relacione com as três? Caso não consiga, não se preocupe por enquanto. No momento em que voltarmos a discutir a significância científica deste quebra-cabeça, a resposta pode ocorrer a você através do "efeito incubação", à medida que sua mente divaga para longe do texto deste artigo - e, sim, sua mente provavelmente divagará, não importa o quão brilhante seja o restante desta coluna.

O divagar da mente, segundo definição dos psicólogos, é uma subcategoria do sonhar acordado, que é o termo mais amplo para todos os pensamentos e fantasias incluindo aqueles momentos em que você deliberadamente se coloca de lado, para imaginar você mesmo ganhando na loteria ou aceitando o prêmio Nobel. Porém, quando você tenta realizar algo e desliza para pensamentos desvinculados à tarefa, isso é a mente divagante.

Durante as horas de despertar, a mente das pessoas parece divagar cerca de 30% do tempo, segundo estimativas de psicólogos que interromperam pessoas ao longo do dia para perguntar o quais eram seus pensamentos. Se você está dirigindo por uma estrada reta e vazia, sua mente pode divagar por três quartos do tempo, de acordo com dois dos principais pesquisadores, Jonathan Schooler e Jonathan Smallwood, da Universidade da Califórnia, em Santa Barbara.

Gostou, quer ver mais? Para ler o restante desta matéria acesse http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4544851-EI8147,00-Cientistas+descobrem+virtudes+de+sonhar+acordado.html

Psicólogos no combate à violência doméstica

Notícia publicada ontem no Diário do Pará

O Grupo de Pesquisa Subjetividades, Gêneros e Violências, do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, dará inicio em agosto ao projeto “Desenvolvimento Familiar: Educação de gênero e educação de famílias”. Para selecionar o primeiro grupo de interessados em participar, do Projeto, a Clínica de Psicologia está recebendo inscrições de pessoas oriundas de famílias residentes em Belém que vivenciam e praticam violência doméstica. As inscrições serão aceitas até 9 de julho.


De acordo com a professora Adelma Pimentel , coordenadora do Grupo, a idéia é reunir pais, mães e filhos para em encontros quinzenais, com intuito de desconstruir temas relacionados à violência doméstica. “Consideramos que intervenções para enfrentamento da violência doméstica requerem a realização de programas de educação para a saúde, sobretudo, na desconstrução das concepções patriarcais e de poder que são instituídas nas famílias”, expõe a professora.

Com a criação da Lei Maria da Penha, a violência doméstica tornou-se mais visível no país, e os estudos acadêmicos aumentaram. Na UFPA, a Faculdade e o Mestrado em Psicologia, e o Núcleo de Pesquisas Fenomenológicas (NUFEN) têm se dedicado a pesquisa e intervenção da violência doméstica. A proposta de oferecer auxilio às pessoas envolvidas em questões de violência doméstica na Clínica de Psicologia da UFPA nasceu de um estudo realizado pela pesquisadora nos anos de 2008 e 2009, na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) da cidade de Belém/PA, com mulheres e homens.

O projeto terá duração até o mês de dezembro. Na ação Alfabetização, o grupo selecionado terá aulas por 8 meses, 3 vezes por semana, recebendo conhecimentos que permitam sair do analfabetismo. A Seduc por meio do Mova Pará Alfabetizado, será parceira nessa fase.

Qual a sua opinião sobre nossas propostas?

As propostas para a gestão do CRP que apresentamos no post anterior (abaixo) foram construídas a partir das nossas observações a análises individuais, das difuculdades que experimentamos no nosso dia a dia com a profissão e com base nas manifestações de colegas nossos que se expressam em vários textos e documentos publicados. Entretanto, isso não significa que montamos um conjunto pronto e acabado de sugestões e diretrizes. Apenas elancamos elementos que consideramos importantes e que julgamos devem receber uma maior atenção do que aquela que vem sendo dada pela atual gestão do CRP.

Assim, se você tem algum ponto que gostaria de ver discutido ou alguma proposta de atuação que julga importante, mas que não foi contemplada nas nossas propostas nós estamos abertos para ouví-la.  Você pode postar uma mensagem diretamente no blog ou então escrver para o nosso email: eticanapluralidade@gmail.com .

Comente, discuta, participe. Sua opinião é de extrema importância para nós.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Nossas propostas (2)

Estabelecer um programa de visitas periódicas a todas as sub-sedes da região por parte dos conselheiros;

Estruturar as sub-sedes para efetiva atuação;

Apoiar e viabilizar a constituição do CRP de Sergipe;

Ampliar os canais de discussão e participação em eventos no interior;

Apoiar atividades de qualificação profissional, especialmente aquelas voltadas para o interior do estado e desenvolvidas por IES privadas;

Aproximar o Conselho das instituições formadoras;

Estabelecer diálogo e defender a posição dos profissionais de Psicologia junto ao poder público e outros conselhos profissionais, especialmente os de administração e a OAB;

Promover e apoiar atividades de divulgação profissional;

Atuar pela representação dos psicólogos nos diversos conselhos de políticas públicas;

Aperfeiçoar os canais de comunicação institucionais com os psicólogos;

Aprimorar os procedimentos internos do conselho aperfeiçoando a qualidade no atendimento ao profissional;

Implantar uma ouvidoria no CRP 03 para receber sugestões e denúncias relacionadas a ação do próprio Conselho e ao exercício profissional;

Apoiar a divulgação trabalhos e atividades em áreas não tradicionais de atuação do psicólogo ampliando sua visibilidade social e abrindo novas fronteiras de atuação;

Verificar e fiscalizar o cumprimento de dispositivos legais que exigem a presença do Psicólogo nas diversas instituições;

Colaborar para a definição das funções e atribuições dos profissionais de psicologia nos diversos espaços de sua atuação;

Ampliar a transparência na utilização dos recursos e aprofundar a democracia nas ações do Conselho.

Nossas propostas

Ao longo das quase cem postagem que já fizemos aqui no blog, fomos apontando na direção de aspectos que consideramos importantes para o exercício profissional como, por exemplo, a atenção que o interior do estado necessita, a importãncia de se divulgar e apoiar as iniciativas que promovam a visibilidade da profissão, a importância das ações de qualificação da atividade profissional, a necessidade de valorização da atuação do profissional, a importância que a questão da democracia e da transparência das ações do conselho, entre outras. Esta abordagem tem um ponto positivo e um ponto claramente negativo.

No polo positivo, ela coloca as idéias em um contexto que permite a compreensão de sua origem, das razões que a embasam e de suas implicações. No polo negativo, ela não permite uma rápida visualização por parte dos leitores do blog dessas mesmas idéias. Assim resolvemos fazer uma pequena modificação nessa abordagem. Apresentaremos de vez a parte central de nossas propostas e continuaremos distutindo estas questões no blog.

As ações que aqui se encontram são as mesmas que já foram entregues ao CRP para divulgação na forma de encarte impresso  à todos os psicólogos ativos na região.