quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Declaração de Propósito

Nossa proposta se pauta em uma agenda positiva, política apartidária, sem cristalizações autoritárias de lideranças e contra a consolidação de formas autocráticas de tomada de decisão. Nosso objetivo é permitir a descentralização e alternância nos espaços de gestão e promover o aprimoramento democrático do Sistema Conselhos de Psicologia.


Entendemos que o Conselho de Psicologia é um espaço público, cuja principal finalidade consiste em servir à sociedade através do exercício profissional digno e sério. Entendemos que a coisa pública tem que servir aos interesses sociais comuns e não devendo ser apropriada por grupos na realização de projetos políticos particulares, por isso mesmo que uma conduta ÉTICA é a única opção aceitável.

Entendemos ser do interesse do Psicólogo e da sociedade que o exercício profissional se dê a partir de uma formação (qualificação) de boa qualidade; que os instrumentos técnicos e teóricos do profissional sejam válidos, respeitados e estejam em constante aperfeiçoamento para melhor atendimento das necessidades e demandas profissionais e sociais; que as habilidades e competências profissionais sejam utilizadas em sua máxima amplitude e capacidade como forma de colaboração à superação dos mais variados problemas sociais; que os profissionais tenham as melhores condições possíveis para o adequado exercício profissional; e que os profissionais tenham condição de subsistência dignas para si e os seus assegurados pelo pleno exercício da profissão que escolheram.

Propomos uma gestão para o Conselho Regional de Psicologia que contemple as diversas matrizes de pensamento que constituem a Psicologia, sem privilégios a uma ou a outra dessas matrizes e sem grades que cerceiem o pensamento discordante. Propomos uma gestão que aposte na coerência entre o discurso e a forma de ação. Uma gestão que respeite, que não descarte pessoas e idéias porque divergentes. Uma gestão que não ignore coletivos e instâncias de poder/saber no espaço da Psicologia. Uma gestão que agregue os psicólogos e seus coletivos, assegurando a representatividade e a legitimidade de ações do Conselho de Psicologia. Uma Gestão PLURAL.

Propomos ainda uma gestão que, não se afastando dos seus compromissos de ação e transformação social e que respeitando os aspectos de ciência e profissão que tão profundamente marcam o saber/fazer psicológico, esteja voltada para a realidade cotidiana do exercício profissional.

Sabemos que não estamos sós. Comungamos dos mesmos propósitos e ideais de muitos colegas nossos na Bahia, em Sergipe e por todo o Brasil. Assim, imbuídos da convicção de que nossa proposta tem respaldo na categoria e pautados pelos compromissos acima expressos, é que nos apresentamos para disputar a eleição do CRP/03 em Agosto próximo.

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