quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Por um novo modelo de gestão no Conselho Federal de Psicologia

Nota publicada no site do FORTALECER a PROFISSÂO e que subscrevemos integralmente!

Por que propomos na nossa plataforma construir e desenvolver um modelo de gestão do Conselho Federal de Psicologia que assegurasse a descentralização e a participação ativa dos Conselhos Regionais?


Membros da chapa Fortalecer a Profissão são ou foram gestores dos Conselhos Regionais e, em muitas ocasiões, foram testemunhas da desconsideração das demandas regionais. As Assembléias (APAFs) com representantes dos Conselhos Regionais não eram receptivas a posições discordantes àquelas apoiadas pelo Conselho Federal e pelos Conselhos Regionais constituídos por membros do grupo Cuidar da Profissão. Discussões desrespeitosas sempre foram freqüentes.

Assim, quando nos referimos ao modo não democrático e truculento com que a gestão do CFP “cuida” de alguns temas, estamos emitindo uma avaliação a partir da nossa experiência em que muito ouvimos a palavra democracia, mas pouco a vivenciamos no nosso relacionamento com o CFP. Perguntamos: quando o Sistema Conselhos começou a discutir a questão das resoluções relativas ao trabalho do psicólogo no sistema prisional, não caberia parceria com as entidades da Psicologia dedicadas a temática da justiça e da avaliação psicológica e diálogo com instituições parceiras de outras áreas para elaborar a minuta de resolução a ser submetida à instância máxima deliberativa do Sistema Conselhos?

Depois das resoluções publicadas, ficou para os Conselhos Regionais enfrentarem o Ministério Público e outras instâncias do Poder Judiciário, que em alguns estados foram à público se posicionarem desrespeitosamente com relação aos órgãos de classe da Psicologia. Coube aos CRs responder à angústia da categoria sem saber se obedece ao juiz ou ao seu Conselho, com medo de perder o emprego, sofrer uma ação judicial, ou um processo disciplinar ou sofrer um processo ético.

O que não podemos perder de vista é que ao ocuparmos a gestão no sistema conselhos, devemos primar pela aproximação com a sociedade e o Estado, atendendo as demandas sociais sim, mas também representamos a categoria, somos eleitos pelos psicólogos. Precisamos construir esse processo de aproximação junto aos profissionais e não apenas com alguns poucos que pensam “ideologicamente” igual.

Ainda, depois da repercussão, o CFP marca reunião com as entidades e diz que vai reavaliar algumas questões das resoluções que precisam ser adequadas? Ora, se o processo tivesse realmente sido democrático não precisaria rever, pois todos os atores estariam unidos em torno de um mesmo objetivo.

O que estamos denunciando aqui não entra no mérito das resoluções e da necessidade delas para o fazer psicológico; ou da garantia de direitos humanos dos presos, bem como a dignidade do trabalho dos psicólogos. Denunciamos a forma de conduzir as questões relacionadas ao exercício profissional da Psicologia. É a isso que nos opomos e apresentamos como alternativas de um novo modo de construção de resoluções e um novo modo de relacionamento entre o Conselho Federal de Psicologia e os Conselhos Regionais, independente do alinhamento político da plenária dos Conselhos Regionais Plenária do CFP.

Dia 27/08 votem Chapa 22 Fortalecer a Profissão para mudar!
Dia 27/08 vote,m também na Chapa 11 Ética na Pluralidade para Fortalecer a Profissão!!!

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