terça-feira, 27 de julho de 2010

Ministério Público Federal do RS vai investigar determinações do Conselho Federal de Psicologia

Pronto, o estrago está feito. Se alguém ainda tinha dúvidas sobre o impacto a resolução do CFP sobre atuação do psicólogo no sistema prisional cremos que elas foram desfeitas. A crise está instalada e ela se manifesta de forma mais acentuada no Rio Grande do Sul.

A chamada deste post é o título de nova matéria publicada pelo Jornal Zero Hora e vocês podem assistir no vídeo abaixo a reportagem veiculada no telejornal desta noite da RBS. Não adianta argumentar que a linha editorial deste ou daquele veículo tem esta ou aquela inclinação. O fato concreto é a repercusão negativa. Gostaríamos de lembrar que o judiciário do Rio Grande do Sul é considerado como um dos melhores e mais sérios do país.

Como se a notícia em si não fosse suficiente, percebam que fomos colocados após uma matéria sobre pedofilia e antes de uma outra sobre pirataria! O vídeo todo tem cerca de 14 minutos, mas a parte que nos cabe encontra-se entre 1:49 e 3:24.



Se uma boa reputação leva anos para ser construída ela pode ser destruída em questão de segundos.

Um comentário:

  1. Triste a posição de confronto com o Estado de Direito instalada pelo CFP com o apoio de alguns conselhos regionais. Mesmo colegas contrarios a participação do psicologo no Exame Criminologico sustentam que tal medida deveria ser precedida por mudança na legislação e não por desrespeito à lei. Existe jurisprudencia do STJ e do STF que faculta ao juiz em carater discricionário o pedido de exame criminologico. Ao "proibir" o psicologo de participar do exame o CFP remete o psicologo ao confronto com a Justiça, pois como funcionário estatutário tem um dever publico a cumprir. A resolução do CFP não poderá ser cumprida pois é inconstitucional e extrapola seu poder.

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