terça-feira, 18 de maio de 2010

Expansão da Psicologia na Bahia – a marcha para o interior

O atual ciclo de expansão da psicologia no estado trouxe uma grande novidade para formação e atuação profissional. Pela primeira vez em nossa história, o número de instituições de ensino superior no interior supera aquelas existentes na capital. Este movimento é bem vindo na medida em que desconcentra a oferta de serviços psicológicos e supre demandas reprimidas de largos segmentos populacionais. A expectativa é que a própria Psicologia no estado entre em um processo de renovação de suas práticas e saberes em função de um conjunto de demandas e desafios específicos que a interiorização impõe.


Neste contexto, o processo de interiorização do Conselho de Psicologia não se configura como uma opção para esta ou aquela gestão, mas uma imposição da nova dinâmica social que terá de ser enfrentada de qualquer forma. Com um desafio a mais: as grandes distâncias e a dispersão profissional. No curto prazo seremos chamados, enquanto categoria, a repensar o modelo atual de funcionamento e organização do Conselho, tanto de uma perspectiva de participação e democracia profissional quanto de uma perspectiva de ação funcional. No momento presente, o Conselho conta com sua sede em Salvador e com um escritório no pólo sudoeste, em Vitória da Conquista. Já a Comissão de Orientação e Fiscalização (COF) possui apenas dois profissionais lotados em Salvador que têm a responsabilidade de atuar em todo o estado. Ou seja, nossa estrutura atual não dá conta das nossas necessidades futuras próximas.

Nós da Chapa ética na Pluralidade entendemos que é nossa obrigação apoiar o processo de interiorização da Psicologia expandindo o alcance e a presença do Conselho nas diversas regiões do Estado, especialmente aquelas que contam com cursos de formação. Uma das expressões deste compromisso é a presença na chapa de profissionais que moram e atuam no interior, a exemplo de Rayana Santedícola Andrade de Vitória da Conquista; Sheila Cordeiro de Itabatã, no extremo sul; e de Lucília Navarro Silva de Feira de Santana. Isso sem contar com os numerosos companheiros de outras regiões que, por questões de limitações numéricas, não podem compor a chapa conosco. É por este motivo que nós assumimos o compromisso com a categoria de estruturar e equipar as cidades pólo para o atendimento mais próximo das necessidades do profissional, acompanhando de perto a evolução da demanda para a criação e instalação de novos pólos representação e atendimento do conselho no estado quando isso fizer necessário.

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