quinta-feira, 20 de maio de 2010

Sobre a grafologia II

Para aqueles que desdenham das informações oriundas dos procedimentos científicos que deveriam embassar as nossas práticas profissionais, gostaríamos de lembrar dois fenômenos conhecidos: O efeito placebo e o efeito de Howthorne.

Quando os laboratórios estão testando novos remédios que podem auxiliar no tratamento de doenças faz-se necessário estabelecer que a diminuição dos sintomas, ou  mesmo a cura, estão relacionados ao uso da substãncia que se está investigando. Nesse processo são utilizados dois grupos: um que recebe o princípio ativo e outro que recebe uma substãncia inerte (farinha ou algo semelhante), também chamada de placebo. O que se observa é que mesmo aquelas pessoas que receberam  o placebo apresentam uma melhora dos sintomas na ordem de 20 a 25 %.  Ou seja, não importa o que você faça um grupo razoável de pessoas irá obter um resultado positivo mesmo que o "tratamento" seja totalmente inútil e ineficiente!!!!!!

Para que uma susbtância seja liberada para uso ela precisa apresentar indices de remissão de sintomas superiores àqueles alcançados pelo placebo. Por analogia, mesmo uma técnica de seleção tão ineficaz quanto a grafologia poderá apresentar resultados positivos, mas isso não justifica a sua utilização.

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